Finalização da fusão entre FCA e PSA pode ser adiada; União Europeia entra com investigação
A fusão entre FCA e PSA teve mais um capítulo revelado. Se
fosse uma série ou uma novela, esse episódio seria aquele que causaria alguma
tensão. Isso porque a FCA e a PSA se recusaram a pagar as garantias de fusão de
US$50 bilhões, de acordo com fontes internas para a Agência Reuters. Os grupos
pretendem criar a quarta maior montadora do mundo e foram avisadas na semana
passado sobre a possibilidade de se criar um monopólio entre seus comerciais
leves, que são líderes de vendas na Europa. Com modelos que vão desde Fiat,
Citroën, Peugeot e Opel que contam com vários modelos comerciais e que acabavam
competindo entre si em alguns segmentos. Com a fusão, tudo vai pertencer ao
mesmo grupo. Tanto a FCA como a PSA tinham até a quarta-feira passada (10) para
oferecer as garantias que provassem que ambas não criariam um conglomerado que
monopolizasse o segmento. Isso deve resultar automaticamente em uma
investigação de quatro meses pela Comissão Europeia que deve estudar o caso. De
acordo com informações, a investigação preliminar iria até hoje (17). "É
um acordo gigantesco e complicado, nós sabemos como as coisas funcionam e
também sabíamos que um inquérito completo era uma das opções. O que, por sinal,
não vai causar nenhum atraso no planejamento da fusão", afirmou uma das
fontes à Reuters. A União Europeia teve alguma preocupação com a fusão por esse
motivo, o que deve acabar atrasando o início dos trabalhos da fusão. Tudo
indicava que o acordo seria concluído no primeiro trimestre de 2021, o que deve
acabar atrasando para o meio do ano que vem.
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