Receosa com monopólio de comerciais leves, União Europeia quer ajustes na fusão de FCA e PSA
A FCA e a PSA ainda definem as últimas cláusulas do seu
processo de fusão entre as marcas. Tanto o grupo ítalo-americano como o francês
devem resolver mais uma questão dentro das próximas semanas. A comissão
europeia que regula as leis antitruste (que proíbe o capital externo de comprar
empresas de mesma ordem) demonstrou certa preocupação em alguns segmentos. As
duas empresas, ao concluir a fusão, devem se tornar líderes no segmento de
furgões pequenos e para isso precisam fazer concessões. De acordo com
informações, essas empresas deverão apresentar um plano de como resolverá a
questão dos comerciais leves, com FCA e PSA podendo fazer concessões da ordem
de US$50 milhões para prosseguir com a fusão. Caso não tenha uma solução para o
problema, uma investigação deve ser feita e isso deve demorar muito o processo de
fusão entre as duas empresas. Os grupos podem separar as linhas de utilitários,
o que pode ser uma saída. A União Europeia teme que a sobreposição de modelos
parecidos possa ser perigoso para o mercado, gerando um monopólio na produção
de comerciais leves na região. As duas devem se tornar a quarta maior montadora
do mundo e a meta é que ambas consigam dividir os custos de produção e
desenvolvimento dos carros, além de dividirem tecnologias como de elétricos e
de condução autônoma. Iniciado em outubro de 2019, o processo de fusão vem
passando por várias fases até ser concluído, o que acaba demorando e pode
demorar ainda mais caso não se resolva essa questão. Uma vez unidades, serão 15
marcas no total entre FCA e PSA.
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