Nikola culpabiliza a pandemia pelo atraso do desenvolvimento da picape elétrica Badger
Depois de um escândalo dentro da própria startup, a Nikola
acalmou os ânimos e confirmou que deve voltar a focar no desenvolvimento da
picape Badger. A picape deve ser produzida na fábrica de Phoenix, no Arizona, e
o atraso no desenvolvimento da picape estaria ligado à pandemia do Coronavírus.
“Devido às restrições de tamanho de audiência do COVID-19 nos principais locais
do Arizona, tomamos a decisão de reagendar um Nikola World pessoalmente até que
possamos reunir a comunidade Nikola com segurança”, disse a marca em
comunicado. O atraso no lançamento da picape caiu como uma bomba no mercado de
ações norte-americanas. Ela deve ser vendida com bateria de 160kWh e uma
autonomia de 480km, enquanto as versões mais caras devem ser impulsionadas por
um motor movido a células de hidrogênio, que deve lhe oferecer uma autonomia
próxima de 1.000km. Ambos os motores devem desenvolver 919cv de potência e
torque de 133kgfm e a picape deve ter uma capacidade de reboque de 3.629kg,
contando com uma tomada de corrente elétrica própria de 15kW que pode ser usada
para conectar ferramentas, luzes e compressores. Com a opção movida a
hidrogênio, a picape deve contar com uma autonomia de 966km. De acordo com a
start-up, a Badger deve ter preço inicial de US$60 mil e para os interessados
na picape será preciso dar um sinal de US$5 mil. Considerado caro pelos
consumidores da picape, a pré-venda da Bagder é cinco vezes mais cara que os
US$1 mil pedidos pela Tesla para a pré-venda da Cybertruck. O valor ainda é
muito alto para uma marca que ainda não apresentou nenhum protótipo do modelo
além de imagens do modelo em 3D.
Fonte Roadnet
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