Terceira geração do Dacia Duster deve ser apresentada em 2024, com plataforma CMF-B
A Renault mal apresentou a segunda geração do Duster no
mercado brasileiro e lá fora já se fala em... uma terceira geração. Na Europa,
a Dacia confirmou que o novo Duster deve ser apresentado por lá em 2024.
Apresentado em 2017 na segunda geração, o modelo chegou bem atrasado em nosso
mercado. Foram quase três anos de espera pela chegada da segunda geração, que
não deve demorar muito para receber uma reestilização, o que deve acontecer em
meados de 2021. A razão da pressa do desenvolvimento dessa terceira geração tem
muito a ver com a redução do custo para a Renault, que pretende migrar para a
plataforma modular CMF-B, que deve reduzir os custos de produção e ainda deve
permitir ao Duster, o uso de uma versão híbrida. A informação foi revelada pela
revista L’Argus, que entrevistou Marc Suss, Diretor do Programa de Acesso
Global do Grupo Renault, durante o lançamento dos novos Dacia Sandero e Logan.
A vida mais curta dessa segunda geração é mais pelo lado da plataforma, a velha
B0. Desde o lançamento, em 2004, com o Logan de primeira geração, ela já
recebeu muitas melhorias. Como a nova plataforma deve ser usada em conjunto com
os compactos da Nissan, essa base deve ter preço mais em conta para a produção
dos modelos, o que deve ajudar a Renault em finanças. A Dacia ainda quer que,
na Europa, o modelo tenha uma opção de motor híbrido, a fim de ajudar a marca
com a Euro7, que deve ser mais rígido a partir de 2025, o que explica essa
pressa também. O Duster deve matar o motor 1.5 dCi pelo motor 1.6 SCe de quatro
cilindros que se unem a dois motores elétricos, o sistema híbrido E-Tech. Com
isso, o motor entrega 140cv de potência ou 160cv de potência, com caixa de
câmbio automático CVT permite uma partida 100% elétrica e reduz
significativamente as lacunas na aceleração durante as trocas de marchas, o que
melhora o conforto e o desempenho ao dirigir enquanto acelera.
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