Renault confirma investimento futuro e quer Santa Isabel como 'plataforma de exportação'
A Renault quer a fábrica de Santa Isabel, na Argentina,
passe a ter um caráter mais exportador. A unidade passou por uma reforma nos
últimos anos, quando passou a contar com o Kangoo (que na verdade é um Dacia
Dokker) e a picape Alaskan. De acordo com entrevistas com Manu Ginóbi, Embaixador
da Renault na Argentina, a visita na fábrica do país passou por uma importante
modernização. Pablo Sibilla, Presidente da Renault na Argentina, revelou ainda
detalhes do plano estratégico que a marca francesa pode ter no país vizinho.
Sibilla confirma que existem três fases que a unidade argentina deve passar. A primeira
delas é entre 2020 a 2023, com uma fase para “arrumar a casa” e o retorno dos
lucros. Além disso, satisfação do cliente também serão pontos levados em conta.
A segunda etapa vale entre 2023 a 2025, quando a fábrica passará por um novo
processo de renovação, que vai levar em conta um retrabalho de imagem da
Renault, com carros que estão 100% alinhados com a imagem visual da marca
francesa. A terceira etapa é o pós-2025, quando a marca vai focar em serviços
de mobilidade que estará em uma parte da empresa, focando também em tecnologia.
“Nesta segunda etapa cada marca terá uma imagem única e isso nos abrirá muito
bem à história da Argentina e à renovação de produtos. Existem carros muito
legais que estão 100% alienados com a imagem visual da Renault e acrescento que
haverá uma substituição de plataformas que terão produtos derivados e a
plataforma na Argentina e no Brasil será a mesma, embora eu ainda possa não
revela muito. Discutimos com o CEO e ele entendeu a necessidade de, a longo
prazo, ter um projeto de exportação duradouro e usar a Argentina como
plataforma”, disse Sibilla. “Durante a visita de Luca de Meo, CEO do Grupo
Renault à fábrica de Santa Isabel, compreendeu que o modelo de negócio mais
condizente com a Argentina e tem a ver com isso. A volatilidade do nosso
mercado e das importações e um segundo aspecto a volatilidade das taxas de
câmbio. Quando um tem a possibilidade de exportar dá-lhe outra flexibilidade.
Por isso, com a nova plataforma, terá inicialmente um terço para o mercado
interno e dois terços para exportação”, acrescentou Sibilla.
Fontes: 16 Válvulas e Motor1 Argentina
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