Pela 1º vez, VW atende meta de poluentes na Europa e não vai desistir dos a combustão
A Volkswagen confirmou que conseguiu, pela primeira vez,
atingir as metas de emissões na Europa em 2021. A marca alemã já tinha ficado
os últimos anos acima do permitido, o que fazia com que a marca comprasse o
excedente de outras empresas. Em 2021, a Volkswagen confirmou que atingiu
113g/km contra os 119g/km de média de emissões na União Europeia. "Excedendo
significativamente nossas metas de CO2 mais uma vez, demonstramos nossa
abordagem rápida e sistemática para a sustentabilidade e a transformação em
direção à mobilidade elétrica através de nossa estratégia ACCELERATE. Por isso,
estamos contribuindo de forma importante para o cumprimento das metas
climáticas de Paris. Este ano, aumentamos o ímpeto com nossos novos modelos",
disse o CEO da Volkswagen, Ralf Brandstätter. Em 2021, a Volkswagen ainda
confirmou que bateu um novo recorde de vendas de modelos eletrificados,
chegando a 369.000 unidades de carros eletrificados, avanço de 73% em relação
ao ano de 2020. Foram 263 mil unidades de elétricos, aumento de 97%, e 106.000
unidades de carros híbridos plug-in, aumento de 33%. A Volkswagen já confirmou
que a marca vai investir o total de 18 bilhões de euros, sendo que 14 bilhões
serão destinados à mobilidade elétrica, transformando fábricas e
desenvolvimento de novos modelos. As unidades de Emden, na Alemanha, e Chattanooga,
nos Estados Unidos, foram as unidades que começaram a produzir modelos
elétricos em 2021. A marca ainda confirmou que o plano Way to Zero da
Volkswagen está a estratégia Accelerate, que prevê a neutralização do carbono
até 2050. A meta provisória é reduzir as emissões de CO2 por veículo em 40% na
Europa até 2030 (linha de base: 2018). A produção, incluindo as cadeias de
suprimentos e a operação de carros elétricos, devem ser neutras em carbono. O
objetivo é a eletrificação total da nova frota de veículos. Até 2030, pelo
menos 70 por cento de todas as vendas de unidades da Volkswagen na Europa serão
veículos totalmente elétricos – ou seja, substancialmente mais de um milhão de
veículos. Na América do Norte e na China, espera-se que a participação de
veículos elétricos nas vendas unitárias atinja pelo menos 50%.
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