A Volkswagen tem trabalhando constantemente e vem buscando
parceria para trazer a eletrificação para a América do Sul. Em parceria com a
Unicamp, a Volkswagen confirmou que deve trazer um inédito sistema de célula de
combustível que usa etanol como base dos carros elétricos. A Volkswagen e a Unicamp
devem se unir para criar dispositivos para a habilitação do uso de Etanol no
sistema híbrido e elétrico. Os estudos devem fazer com que a Volkswagen consiga
reformador do Etanol e a célula de combustível a Etanol. Esse reformador funciona com um processo chamado exotérmico,
com reações ou mudanças de estado físico que liberam calor. As células de
combustível costumam contar com reformadores externos, que é necessário ter de
acordo com o tamanho da célula de combustível. Na Unicamp, de acordo com o
professor, pretendem criar células dotadas de microrreformador dentro de si. Um
dispositivo padrão e modular deve ser usado por qualquer tipo de veículo,
podendo ter diferentes volumes e capacidades de reformadores, que variam de
acordo com cada segmento, em menor quantidade nos compactos e maior quantidade
em modelos maiores.
Já um microrreformulador interno faria o trabalho de reaproveitar o calor dissipado na reação para gerar mais energia, parecido com o reaproveitamento da energia cinética usadas nas frenagens para recarga de bateria de modelos híbridos. Outro ponto em que a Volkswagen deve trabalhar é fazer com que os carros passam a ser desenvolvidos a ter uma autonomia com etanol que seja o dobro dos modelos atuais. Atualmente, os carros a combustão contam com um aproveitamento que varia de 25% a 30% de eficiência e com a chegada de um reformador interno, o sistema poderia alcançar 50% de eficiência energética, o que indica que um modelo que faz cerca de 14km/l, poderia fazer facilmente 28km/l, de acordo com Gustavo Doubek, docente da Escola de Engenharia Química da Unicamp, em entrevista ao Mobiauto. A Volkswagen já confirmou o interesse de trabalhar com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) para o desenvolvimento de tecnologias viáveis para a região. Além disso, a Volkswagen estaria conversando com outras universidades e institutos para ampliar o uso do Etanol por aqui. Pablo Di Si, Presidente da Volkswagen para a América do Sul, acredita que o Brasil pode se tornar uma plataforma de exportação de etanol e, de acordo com o executivo, o carro movido com essa tecnologia possui o menor índice de emissão de CO2 do mundo entre os carros movidos a combustível. A Volkswagen confirmou que pode adaptar o motor 1.4 TSI a beber apenas Etanol para um híbrido plug-in.
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