Volkswagen apresenta a segunda geração da Amarok, que está longe da América do Sul


Foram necessários 12 anos para a Volkswagen apresentar uma segunda geração da Amarok. A picape média passa a ser uma prima da Ford Ranger, por ter nascido a partir da picape da Ford. Com mais de 830 mil unidades produzidas, a Amarok passa a usar a plataforma T6, mas com todo desenvolvimento feito pela Volkswagen, usando apenas a base da Ford. De acordo com a Volkswagen, a picape passa a ter 5,350 metros de comprimento, 3,270 metros entre os eixos, 1,910 metro de largura e 1,880 metro de altura. Só a caçamba da nova geração passa a vir com 1,540 metros de comprimento, 1,240 metro de largura e 1,200 metro entre as caixas de rodas, que ocupam certo espaço na caçamba. Visualmente, a segunda geração da Amarok ganha linhas mais evolutivas e de acordo com a nova identidade visual da marca. Na dianteira, a picape média tem faróis quadrados e compactos, com luzes diurnas DRL em LED em forma de ‘C’, com uma barra cromada que liga os dois faróis ao logotipo da marca alemã. A grade dianteira possui linhas em ‘X’ com um acabamento preto ou prateado. Nas extremidades estão os faróis de neblina num acabamento em preto, num estilo retangular. O capô ainda possui dois vincos com ressaltos bem definidos. Nas laterais, a picape, que cresceu 10 centímetros de comprimento, ganha caixas de rodas com estilo mais quadrado e com acabamento em plástico preto. O perfil da picape é o ponto que mais se parece com a nova geração da Ford Ranger. Os para-lamas dianteiro e traseiro possuem um arco com estilo que repete o formato das caixas de rodas, mais quadrados, e que reforçam um desenho mais musculoso da picape. Formato das portas é idêntico ao da Ranger, mas ganha um friso inferior diferente. Dependendo das versões, ganha rack de teto e maçanetas cromadas, enquanto o santoantônio que dá sequência ao design da Amarok é uma das heranças da primeira geração. Por fim, as rodas variam de 17 a 21 polegadas, de acordo com cada versão. De traseira, destaque para as lanternas com um design bem ousado em ‘C’, com iluminação em LED. Nas versões mais simples, essa lanterna terá um desenho vertical e se aquele acabamento na cor da carroceria, mas mantendo o mesmo formato nas extremidades. 



As lanternas ainda definem os frisos da tampa da caçamba, sendo um friso superior onde ao centro estão o brake-light e a maçaneta da caçamba e o friso inferior é mais discreto. Logo acima dele está o nome da Amarok grifado na estamparia, que está abaixo do logotipo da marca. O para-choque traseiro ainda possui acabamento cromado e traz refletores horizontais nas extremidades. O interior parece dar um salto de qualidade em relação ao acabamento da primeira geração, bastante criticado. Destaque logo de cara fica por conta da central multimídia com tela de 12 polegadas, com tela vertical. Ela ainda vai ser oferecida com uma tela menor, de 10,1 polegadas, ambas com conectividade com Android Auto e Apple CarPlay e usa um software parecido com o SYNC4 da Ford. O volante da picape é tipicamente Volkswagen e conta com novos comandos, contando com três raios, com detalhes prateados. O quadro de instrumentos é digital com uma tela de 8 ou 12 polegadas. O painel ainda tem saídas de ar-condicionado quadradas nas extremidades do painel e verticais nas saídas centrais, ladeadas pela tela da central multimídia. Todas as saídas possuem um contorno com acabamento prateado que imita alumínio. Abaixo da central multimídia existem alguns (poucos) botões físicos (com funções como botão giratório para aumentar a diminuir a velocidade do ventilador, ligar o desembaçador, ativar o modo automático e para o pisca-alerta) e mais abaixo está a alavanca de câmbio bem pequena, que traz botões para trocas de marchas manuais na lateral do câmbio, assim como tem freio de estacionamento eletrônico, seletor de modo de condução e um botão próximo ao apoio de braço que ativa/desativa o Srtat&Stop. A picape ainda possui carregador sem fio para celulares e duas portas USB, sendo uma normal e outra do tipo C, pareamento com Bluetooth, sistema de acesso e partida sem chave e outros. Na mecânica, a picape será vendida com os motores 2.0 EcoBlue Turbo Diesel de 150cv ou 170cv com 41,3kgfm de torque. Há ainda o mesmo 2.0 EcoBlue Turbo Diesel de 209cv e 50,9kgfm. 


Ela ainda será vendida com motor 3.0 V6 Turbo Diesel de 250cv e 61,2kgfm. A Amarok mais potente virá com motor a gasolina, com um 2.3 EcoBoost de 302cv e 46,1kgfm. A picape será vendida com câmbio de 5 ou 6 marchas e automático de 6 ou 10 marchas, dependendo do mercado e do motor. Na tração, ela poderá ser vendida com tração 4x2 ou 4MOTION, que pode vir com tração 4x4 ou tração integral permanente, dependendo do mercado onde será vendida. De acordo com a Volkswagen, a picape possui uma capacidade de reboque de 3.500kg e uma capacidade de carga útil na caçamba de 1.000kg a 1.160kg, dependendo das versões. Uma das novidades dessa geração será o protetor da caçamba que pode ser operado eletronicamente. O rack de teto pode levar até 350kg. Em termos de capacidades, a picape terá um capacidade de atravessar por trechos alagados em até 80 centímetros. De acordo com a Volkswagen, a nova geração será vendida nas versões Amarok, Amarok Life, Amarok Style, Amarok PanAmericana (modelo marrom das imagens) e Amarok Aventura (modelo azul). De série, as novidades ficarão por conta de um pacote com cerca de 20 sistemas de assistência à condução como controle de cruzeiro adaptativo, aviso de saída de faixa, o assistente de manutenção de faixa, o reconhecimento de sinais de trânsito e a frenagem de emergência, câmera de ré e leitor de placas de trânsito, além dos faróis LED matrix e sistema de som Harman Kardon. Ela será produzida apenas na unidade da África do Sul, em Silverton. Infelizmente a Argentina perdeu a chance de produzir a picape em General Pacheco, na fábrica da Ford, que seria a mesma fábrica que a Volkswagen já fazia a Amarok, mas no lado da marca norte-americano. Rumores dão conta de que a Volkswagen Argentina não quis perder a Amarok para a Ford, o que fez a África do Sul se tornar a nova casa da picape. Com isso, as chances dela ser vendida na região passam a ser bem pequenas, ainda mais depois da Volkswagen Argentina confirmar que desenvolve um face-lift mais pesado no modelo atual, que vai deixar a picape em linha nesta geração por mais dez anos. 








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