Porsche Taycan ganha melhorias na autonomia, mas alemã diz que 'e-Pedal' não é eficiente

Porsche confirma que linha Taycan ganhou melhorias em termos de autonomia nos Estados Unidos, mas descarta uso do sistema e-Pedal em seus carros



A Porsche confirmou melhorias para as baterias de Taycan e Taycan Cross Turismo na América do Norte. Por lá, a linha 2023 da dupla traz melhorias de autonomia em até 14%. Por lá, a versão Turbo foi a que mais melhorou em ambos. No Taycan Turbo, ele passou de 341km para 383km, ganho de 42km a mais de autonomia, enquanto a Cross Turismo Turbo passou de 328km para 375km, com ganho de 57km a mais.

No caso da Taycan 4 Cross Turismo, a station passou de 346km para 378km. No caso do Taycan Turbo S, o sedã passou de 323km para 357km, sendo essas as melhores versões em ganhos de autonomia por lá. Vale destacar que o padrão EPA dos carros da marca na América do Norte trazem um padrão mais rígido de autonomia, puxada para baixo. Para esses ganhos de autonomia, a Porsche confirmou que se trata de uma atualização de software.

Outra novidade é por conta do gerenciamento do trem de força, além de estrear com um sistema que desenergiza o motor dianteiro nos modos Normal e Range para diminui o consumo de energia desnecessária. O carro ainda traz uma recarga da bateria que é mais rápida, que podem trazer essas melhorias a partir de atualizações de software. A Porsche ainda comentou sobre o sistema de recuperação de energia, mas com mudanças em fluxos de energia para cada eixo.

O carro, no entanto, não deve trazer sistema de condução por apenas um pedal. A Porsche já descartou essa possibilidade. De acordo com a marca, esse recurso não é tão eficiente. Apesar disso, é sabido que a frenagem recupera parte da energia cinética gerada pelas desacelerações do carro a partir do momento que o motorista tirar o pé do acelerador. A Porsche comentou que os carros poderiam rodar na ‘banguela’, ou seja, a partir do momento que é retirado o pé do acelerador e o carro se mantém rodando.

A alemã explica que, a partir do momento que o motorista tirar o pé do acelerador, os motores elétricos desengatam e não gastam energia. “Esta é uma maneira mais eficiente de dirigir, porque mantém a energia cinética no veículo. A montadora alemã destaca também que dirigir usando um pedal primeiro recupera e só então converte a energia recuperada de volta em propulsão, o que “resulta em duas vezes mais perdas”, disse Martin Reichenecker, Gerente Sênior de Testes de Chassi da Porsche Engineering, em um recente comunicado à imprensa.




Fotos: Porsche / divulgação

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