GWM continua trabalhando para encontrar fornecedores para a nacionalização das peças

GWM inicia trabalhos para nacionalizar suas peças antes mesmo de iniciar a produção dos seus automóveis em Iracemápolis (SP), que acontece a partir de 2024



A Great Wall Motors (GWM) confirmou que já trabalha para ter fornecedores no mercado brasileiro antes de iniciar a produção na fábrica de Iracemápolis (SP), a partir do ano que vem. A empresa chinesa confirmou que busca fornecedores para a produção de semicondutores, baterias e outros componentes eletrônicos em nosso território, tanto para ser usado em híbridos como também em elétricos. A empresa confirmou que não busca apenas fornecedores tradicionais.

Segundo informações do UOL, a GWM também busca por fornecedores de outros países que estejam interessados em produzir nacionalmente as peças, caso não encontre parceiros aqui. O grupo também confirmou que quer encontrar fornecedores que produzam itens eletrônicos mais complexos, muito provavelmente inexistentes em nosso mercado por conta dos poucos veículos eletrificados fabricados aqui. "Queremos fornecedores de partes eletrônicas complexas que já estejam operando no Brasil", explica o Diretor da GWM, Ricardo Bastos.

"Podemos trazer nossos parceiros tradicionais da China, mas, antes disso, precisamos encontrar quem está aqui e tem interesse em produzir diversos desses componentes", adicionou Bastos. A GWM já procurou o Sindipeças, onde reuniu empresas interessadas na produção dos componentes que o grupo chinês quer fazer aqui. Até o momento, a empresa confirmou que descartou fornecedores de freios, eixos, suspensão, peças plásticas e de outras áreas.

"Queremos desenvolver fornecedores de semicondutores, baterias, eletrônicos complexos, esses itens mais nobres. Acreditamos que seria possível a esse fornecedor atender inclusive à demanda de outros fabricantes nacionais, tornando viável investimentos para a produção de itens de alta tecnologia em grande escala", destacou o executivo. Os fornecedores que a GWM quer não tem que atender apenas o grupo, mas tem a consciência que tem que atender outras empresas em breve.

"O Brasil é a prioridade da GWM no momento, pois temos um projeto ambicioso de produção nacional. Por isso, também é necessário dar o sinal verde para as empresas chinesas que desejam estar conosco neste projeto", adicionou. Recentemente, surgiu informações de que a GWM trabalha paralelamente com a Bosch para fazer a picape da Poer rodar tanto com gasolina como também com etanol. Vale destacar que a picape da marca Poer será o primeiro produto nacional da GWM. A linha Haval pode ter produtos também, mas mais adiante.



Fotos: Poer e Haval / divulgação

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