Roewe apresenta o sedã eletrificado D7 na China, que estreia com motores BEV e PHEV

Roewe apresenta um novo sedã eletrificado na China, chamado D7, que estreia com muita tecnologia e com um motor de até 211cv e até 1.250km de autonomia



A Roewe apresentou um novo veículo eletrificado em seu mercado natal, a China. A empresa trouxe dessa vez um sedã D7, que será vendido tanto com um motor elétrico (BEV) como também um híbrido plug-in (PHEV). Assim como acontece com alguns modelos, a novidade será vendida com um design dianteiro que difere cada uma das opções de motor. Moderno, o sedã terá a missão de chamar a atenção do consumidor que busca por sedãs eletrificados, que na China tem se tornado cada vez mais competitivo.

Em termos de design, a Roewe achou que era necessário diferenciar cada um dos seus D7, especialmente a dianteira. Começando pelo elétrico, o D7 EV foi apresentado com linhas bem limpas e com faróis divididos em dois andares. A parte superior possui luzes diurnas (DRL) em LED e com setas de direção, bem afiladas, que são um desenho de poucos amigos ao sedã. Os faróis principais ficam em posição intermediária, com um projetor em LED. Os faróis estão dentro de um acabamento em preto brilhante, que imita uma entrada de ar. Ainda falando sobre o para-choque dianteiro, o sedã traz o logotipo próximo ao capô.

Mais abaixo existe uma câmera e logo em seguida possui o espaço para a placa. Muito limpo, o design do D7 traz uma entrada de ar inferior trapezoidal com barras horizontais e com um acabamento em preto brilhante. O para-choque dianteiro possui poucos vincos, sendo um superior que une os faróis superiores e um mais inferior provocado pelo desenho mais côncavo do para-choque. O capô é relativamente grande e possui vincos mais nas extremidades, que se conectam diretamente com a coluna A do D7.

De perfil, o sedã possui um desenho aerodinâmico marcado pela coluna A mais inclinada e pelo caimento do teto sendo mais suave. Assim como a dianteira, o perfil não muda muito. Ele tem caixas de rodas com vincos que ajudam a diminuir a falta de vincos bem definidos, além e um vinco ascendente na parte inferior das portas. O desenho das janelas imita bastante o arco da própria carroceria, que tem um contorno cromado e com uma linha inferior bem reta. As portas ainda possuem retrovisores com base nas portas dianteiras, com repetidores de setas, e maçanetas retráteis (pop-up). O bocal de recarga fica no convencional para-lama traseiro.



Já as rodas são de 17 ou 18 polegadas, essas com pneus 225/50 R18, com cinco raios e toda a parte inferior da carroceria possui um acabamento em preto brilhante. No teto, ele possui um teto solar panorâmico que oferece uma boa luminosidade interna. De traseira, o D7 possui um desenho que lembra um pouco o Mercedes-Benz Classe A Sedan. O vidro traseiro é mais compacto e a tampa do porta-malas possui um pequeno aerofólio na própria tampa do porta-malas. Falando nela, a tampa possui o nome da marca escrito por extenso. As lanternas são horizontais e invadem a tampa do porta-malas, com luzes com um pequeno degrau.

As lanternas não se conectam e abaixo do logotipo da marca fica o espaço para a placa. O para-choque traseiro possui refletores horizontais e um acabamento em plástico preto na parte inferior, que possui um pequeno defletor de ar. No caso do D7 DMH (Dual Motor Hybrid), como é chamado o modelo híbrido plug-in, a Roewe trouxe faróis dianteiros diferentes e escurecidos com luzes diurnas com o mesmo estilo das lanternas, formando um pequeno degrau. Diferente do elétrico, o PHEV não tem dois faróis de dois andares. O para-choque dianteiro é bem similar.

Ele mantém o espaço para a placa e abaixo possui uma entrada de ar trapezoidal com duas barras horizontais. Conectado com a entrada de ar inferior estão falsas entradas de ar nas extremidades, com linhas horizontais. Por dentro, a Roewe adicionou um painel moderno marcado pelo quadro de instrumentos com tela digital, LCD, de 12,3 polegadas e um volante de base inferior achatada, multifuncional (com controles touchscreen) e de dois raios – com detalhes prateados. O painel ainda possui, ao lado do quadro de instrumentos, uma central multimídia de 12,3 polegadas que possui um software com chip MediaTek.

Ao lado direito da tela da central, o sedã possui um iluminação personalizável em uma área em preto brilhante, que está em toda a extensão do painel. Nas extremidades, ele possui pequenas saídas de ar-condicionado. Abaixo da tela da central, ele possui alguns controles por botões como o do ar-condicionado, pisca-alerta e outros. Abaixo, ele possui duas saídas de ar-condicionado centrais e dois carregadores de indução para smartphones em um console com acabamento que imita madeira. Mais atrás ele possui dois porta-copos e um porta-objetos, enquanto a alavanca de câmbio fica na coluna de direção.



Os painéis das portas tem linhas que se conectam com o painel, com ambos trazendo materiais macios ao toque. Ele tem estofados em preto e bege, que predominam o ambiente. Para os ocupantes do banco traseiro, o console central possui duas saídas de ar-condicionado e entradas USB. Os bancos ainda possuem material feito em camurça e Zero Gravity, enquanto os bancos dianteiros tem ajustes elétricos em dez posições e ventilação. Desenvolvido a partir da plataforma modular Nebula, da SAIC, o Roewe D7 possui 4,890 metros de comprimento, 2,810 metros entre os eixos, 1,872 metro de largura e 1,510 metro de altura.

O porta-malas possui 447 litros de capacidade e na dianteira ele possui um frunk no modelo elétrico. No caso do DMH, o híbrido, ele possui 1,890 metro de largura como medida diferente. Nos dois, o sedã ainda possui um coeficiente aerodinâmico de 0,23Cx. Mecanicamente, o elétrico será vendido em duas configurações. A primeira delas alia o motor elétrico no eixo traseiro que desenvolve 197cv e 31,6kgfm junto de uma bateria com química composta por fosfato de ferro-lítio (LFP), de 59,2kWh, que oferece uma autonomia de 510km. Com esse conjunto, ele acelera de 0 a 100km/h em 7,3 segundos.

Ele ainda possui uma opção de motor mais potente, de 211cv e 33,6kgfm, também de tração traseira e com uma bateria níquel-cobalto-manganês (NMC) de 68,5kWh que oferece uma autonomia de 610km. Em ambos os casos, o elétrico possui motor síncrono de ímã permanente e uma velocidade máxima de 170km/h. A bateria ultrafina Cubo de Rubik de 110 milímetros é da SAIC, enquanto o sedã possui uma aceleração de 0 a 100km/h em 6,3 segundos. O D7 DMH possui um motor 1.5 16v aspirado que desenvolve 112cv, no eixo dianteiro, junto de um motor elétrico de 204cv.



Ele possui uma bateria de 21,4kWh, que oferece uma autonomia elétrica de 125km e uma autonomia híbrida de 1.250km no ciclo WLTC ou 1.400km no ciclo NEDC. Em termos de desempenho, a Roewe confirmou apenas que ele possui velocidade máxima de 185km/h. De acordo com a Roewe, o motor a combustão do motor híbrido possui uma eficiência térmica de 43% e funciona ao lado de dois motores elétricos duplos. A Roewe comenta que o D7 possui suspensão independente no eixo dianteiro e traseiro, além de discos a freio nas quatro rodas.

De série, a marca confirma que ele vem com um pacote ADAS de condução semiautônoma de Nível 2 que traz sensores e câmeras avançados, que trabalham juntos para fornecer percepção de 360 ​​graus, ajudando na navegação com confiança em estradas movimentadas e potenciais perigos, integração com smartphone e desfrute de chamadas em modo viva-voz, streaming de música e acesso aos seus aplicativos favoritos. Ele ainda possui teto panorâmico, controle de temperatura, interruptor na coluna de direção responsável por controlar a transmissão, cruzeiro adaptativo (ACC), manutenção do centro da faixa e outras funções auxiliares de direção.

A Roewe ainda destaca que o D7 tem garantia de seis anos ou 150.000km. Os preços do D7 EV vão de 149.800 a 176.800 yuans e do híbrido vão de 125.800 a 145.800 yuans. Ele será produzido na China, em uma das fábricas da SAIC.











Fotos: Roewe / divulgação

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