Chevrolet deixa de produzir oficialmente o Agile na fábrica de Rosário, na Argentina, depois 350 mil unidades
Com o projeto anunciado em 2008, o projeto "Viva" da Chevrolet traria para o Brasil um novo hatch usando a mesma plataforma do Classic como forma de manter os custos. Lançado em 2009, o Agile foi o automóvel que tirou a Chevrolet do buraco com a crise econômica mundial que passava na época. O hatch chegou ao mercado e logo caiu nas graças do consumidor. Feito para concorrer com o Renault Sandero, ele oferecia um bom espaço interno e um porta-malas maior que seus concorrentes. Pecava pelo motor defasado (e ainda usado hoje) e pela plataforma muito antiga. Fabricado em Rosário, na Argentina, desde o seu lançamento, o Agile teve mais de 350.000 unidades produzidas e exportadas para Brasil e Uruguai, além de abastecer a Argentina. O Agile durou cinco anos no Brasil, saindo de linha em 2014, quando o Onix acabou matando ele e o Sonic no nosso mercado. Só no Brasil foram mais de 200.000 unidades vendidas e seu início de vendas foi bastante positivo, mas foi só o Onix aparecer em 2012 que ele deu início ao seu fim de carreira. Mesmo o face-lift de 2013 não fez o Agile vender bem novamente e ele acabou saindo de linha um ano depois. A última unidade do Agile foi produzida no último dia 23 e saiu de linha para entrar para a história, finalmente. Seu desenvolvimento custou US$400 milhões e ainda fez com que a Montana deixasse de fazer parte da família Corsa para fazer parte da família Agile em 2010. A terceira geração da picape deve fazer parte da família Onix. Desde seu lançamento ele foi vendido com motor 1.4 8v FlexPower que desenvolvia 102/97cv de potência com torque de 13,5/13,2kgfm, associado ao câmbio manual de 5 marchas ou automatizado Easytronic, também de cinco velocidades. Assim como foi lançado, de modo emergencial, a placa de despedida do Agile também deve ter sido feita da mesma forma, ao trazer um erro no espanhol com o "útlima unidad".


Comentários
Postar um comentário