Dacia confirma perda de lucros com eletrificação, que estreia na nova geração do Sandero

Depois da Dacia passar para as mãos da Renault, a marca de baixo custo romena tenta se alinhar com os novos padrões impostos pela Europa para as emissões de poluentes. Por ser uma marca de baixo custo, a marca não revela dados de sua margem de lucro, mas analistas europeus destacam que são altos. No entanto, isso não deve perdurar por muito tempo. Isso porque a marca deve começar a apostar na sua eletrificação, o que deve exigir um investimento que a marca não tinha até então. Devem ser investidos o valor de 671 milhões de euros, que dá um total de 1.269 euros por carro, que podem tanto terem seus valores aumentados ou subtraídos da margem de lucro. Nesse passo, a Dacia deve apostar na plataforma modular CMF da Renault-Nissan, mas a marca deve ficar com a plataforma mais simples, a CMF-B, que dará vida ao novo Sandero. Este, inclusive, deve ser o primeiro carro da marca a contar com motor híbrido, que pode receber um motor de 48V ou até mesmo um motor híbrido plug-in como a Renault fez recentemente com Clio e Captur. Toda a linha da Dacia deve passar a ter versões eletrificadas, ou seja, ainda terá um custo de renovação da frota em novas gerações, o que deve acontecer gradualmente a partir da apresentação dos novos Sandero e Logan. 

Fonte: Automotive News Europe