Nova geração do Fiat Argo deve usar plataforma CMP da PSA; Citroën C4 Cactus terá ciclo de vida reduzido
Apesar de sequer ter passado por um face-lift de meia-vida,
o Fiat Argo já tem o seu futuro questionado. De acordo com informações, a fusão
entre FCA e PSA deve ser bastante útil para a gama de compactos do grupo
ítalo-americano. Isso porque no caso do Fiat Argo, ele pode se beneficiar da
moderna plataforma CMP. A informação foi levantada pela Quatro Rodas, que ouviu
uma fonte ligada à PSA, que manteve sigilo da identidade. “Oficialmente, ambos
os lados terão força equivalente, mas se espera que a PSA terá maior
relevância, especialmente a Peugeot. Por ora, todo o foco está no
estabelecimento de um plano produtivo com o maior número de produtos e o menor
de plataformas possível”, constatou a fonte à revista. Apesar disso, nada
parece 100% decidido porque ainda é muito cedo. Deve prevalecer o
desenvolvimento de compactos com a plataforma francesa. O primeiro FCA com a
plataforma CMP deve ser um Alfa Romeo já em 2022 e deve chegar a uma nova
geração de Argo e Cronos entre 2023 e 2024. Dentro da própria PSA, carros com a
plataforma PF1 deve ser substituídos rapidamente. “O C4 Cactus, assim como os
demais produtos atualmente construídos sobre a plataforma PF1, serão
rapidamente descontinuados ou entrarão numa nova geração, baseada na CMP. Claro
que a nova companhia precisará lidar com as necessidades específicas de cada
mercado, mas para que tudo corra conforme planejado, é importante seguir à
risca a estratégia definida. E é importante destacar que o fim de produção se
refere ao Cactus PF1. Nada impede, por exemplo, o estudo de viabilidade de uma
nova geração”, destaca. Com isso, é provável que o C4 Cactus tenha um ciclo de
vida mais rápido que o normal, depois do seu lançamento que atrasado duas
vezes.
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