A Nissan confirma prejuízo recorde e puxa resultados negativos da Renault em 2020
O ano de 2020 se tornou um dos anos mais difíceis para a
indústria automotiva global. E isso fez com que muitas empresas fechassem o ano
no vermelho. De acordo com a Renault-Nissan-Mitsubishi, que divulgou os dados
públicos de renda de 2020. Segundo as informações divulgadas, o grupo teve um
prejuízo de 8 bilhões de euros, cerca de R$53 bilhões! Para a Renault, houve
uma queda de 21,3% nas vendas, com menos de 3 milhões de carros vendidos
globalmente, queda de 7,3 bilhões de euros no primeiro semestre e 660 milhões
de euros no segundo semestre, com queda de 21,7% no faturamento e -8,9% no
volume de negócios. A Renault ainda conseguiu ter um resultado bem negativa no
lucro operacional e receita líquida, com queda de 335 milhões de euros. Já a
Nissan conseguiu um prejuízo de 4,9 milhões de euros, com prejuízo de 175
milhões de euros. Em 2020, a aliança conseguiu apresentar um plano estratégico
que deve ajudar bastante as marcas a diminuir os seus prejuízos. O problema da
aliança começou em 2018, quando Carlos Ghosn foi acusado de corrupção pela
Nissan e o grupo começou a perder, com ações caindo e agora atingindo o ápice
do momento ao ponto do Ministério da Economia da França dizer que a Renault
corria risco de vida sem ajuda do governo francês. A Nissan anunciou um plano
de corte de 20% de sua produção e fechamento de duas fábricas na Europa. A
Renault ainda confirmou medidas mais drásticas para economizar cerca de 2
bilhões de euros nos próximos três anos. A medida prevê que deve ser cortado
cerca de 4.600 empregos na França. No mercado global, a Renault confirmou que o
quadro de funcionários deve ser reduzido para cerca de 10 mil funcionários. Com
menos funcionários, a Renault ainda confirmou que deve reduzir a produção anual
de veículos, passando de 4 milhões para cerca de 3,3 milhões em cinco anos.
Comentários
Postar um comentário