General Motors deve extrair o próprio lítio para a produção das suas baterias Ultium, com a CTR
A General Motors confirmou que deu mais um pontapé para o
seu processo de eletrificação dentro dos próximos anos. A marca confirmou que
fechou uma parceria com a Controlled Thermal Resources (CTR) para a produção de
baterias de lítio de baixo custo para seus modelos elétricos. Segundo
informações, a GM deve fazer um investimento multimilionário para a produção e que
deve colocar o grupo num projeto de mineração lançado pela CTR, com o Hell’s
Kitchen Lithium Power, que deve fazer com que a GM tenha licença de iniciar as
operações até o final do próximo ano. Até 2024, estima-se que o grupo tenha
rendido cerca de 60.000 toneladas de lítio, o que deve ser suficiente para
compor baterias para cerca de 6 milhões de automóveis elétricos, destacou Rod
Colwell, Presidente-Executivo da CTR. Com isso, a GM se torna a primeira marca de
automóvel a ter a sua própria fonte do material necessário para a produção de
baterias. Em recentes estudos, a demanda pelo lítio deve crescer cerca de 20%
em apenas quatro anos. A parceria deve ser mais uma parte do investimento
bilionários da General Motors, de US$35 bilhões, em seu processo de eletrificação.
Ao anunciar a parceria, GM e CTR disseram que o "lítio será produzido por
meio de um processo de extração direta em circuito fechado, o que se traduz em
menor impacto físico, nenhuma produção de resíduos e menor emissão de gás
carbônico em relação aos processos convencionais, como poço de extração ou
lagoas de evaporação". A CTR ainda confirmou que esse processo de extração
deve reduzir a quantidade de CO2 em 15 vezes menos que as minas da Austrália,
um dos maiores produtores mundiais do material.
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