Mercedes-Benz teme fim dos sedãs com elétricos; marca vai desistir de carros híbridos


A Mercedes-Benz confirmou que se preocupa com o destino do segmento de sedãs dentro de um mundo elétrico. De acordo com Gordon Wagener, Chefe de Design Global da Mercedes, em entrevista ao Top Gear, confirmou que a eletrificação tem potencial risco de trazer a extinção dos sedãs por uma série de fatores, que envolve desde a construção em três volumes quanto ao posicionamento das baterias sem estragar o design dos carros. “Aerodinâmica é um. Em segundo lugar, com um conjunto de baterias de 15cm, um sedã de três volumes simplesmente não parece bom, parece uma m****. Você tem que fazer algo que resolva visualmente a altura. É por isso que criamos o design ousado dos modelos EQ, porque parecem esticados, parecem estilosos. Então vai mudar a proporção dos carros. Temos que ter certeza que não pareçam todos iguais, mas este medo existe há 30 anos. Conseguimos fazer com que pareçam diferentes e estou confiante que faremos isso no futuro.”, destacou Wagener. Recentemente, a Mercedes-Benz já confirmou que vai diminuir a quantidade de modelos nos próximos anos e os sedãs podem ser os mais afetados com essa medida. Atualmente, a Mercedes-Benz possui Classe A Sedan, CLA, Classe C, Classe E, CLS e Classe S entre os modelos a combustão e EQE e EQS entre os elétricos, apresentados em 2021. “O que você vê com a eletrificação é que a grade dianteira está sumindo. Todos estes novos modelos não tem uma grade – eles não tem uma cara na frente, são um pouco anônimos. Eles todos são muito parecidos. Parecem agressivos? Não. Eles querem parecer mais com um supercomputador sobre rodas”, destacou o designer. Outra informação que foi definida pela Mercedes é o fim do desenvolvimento de carros híbridos. A informação foi revelada também no Salão de Munique, por meio do Chefe de Desenvolvimento da Daimler, Markus Schäfer. Isso porque a Mercedes entende que o desenvolvimento de carros híbridos são caros e complexos de criar. São duas unidades de propulsão, o que faz com que esses carros ainda precisam ter motores que trabalhem em cooperação.



Fonte: Top Gear e Motorpassion

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