Projeto Tarok, da Volkswagen, não é prioridade; picape não será produzida na Argentina
A Volkswagen está perdendo tempo. Desde a apresentação da
Tarok Concept no Salão do Automóvel de São Paulo, em 2018, a marca vem
postergando o desenvolvimento da picape que ficaria entre a Saveiro e a Amarok.
Segmento cada vez maior, esse nicho de picapes vem se tornando uma nova
possibilidade dos consumidores adquirirem picapes e a Volkswagen já poderia ter
lançado a Tarok (vale lembrar, Tarok, além do nome do conceito, é o nome do
projeto, mas não seria o nome da picape de produção) há alguns meses. A última
informação é que a Tarok tinha sido adiada para meados de 2025 e seria
produzida na unidade de General Pacheco, na Argentina, ao lado do Taos, com
quem compartilharia plataforma, mecânica e uma série de componentes. No
entanto, as últimas informações dão conta de que o projeto voltou a esfriar. De
acordo com Pablo Di Si, Presidente da Volkswagen América Latina, a produção da
Tarok na Argentina seria impossível. “A picape compacta Tarok é um belo
projeto, mas hoje é impossível fazê-la na Argentina. Estamos trabalhado com
capacidade total na fábrica em Pacheco, teríamos que abrir uma terceira linha
de montagem. Hoje, é humanamente e tecnicamente impossível”, destacou o
executivo em coletiva de investimentos na unidade argentina. Mas, se a unidade
de Pacheco está com produção total, há fábricas no Brasil ociosas. A unidade de
Taubaté (SP), em breve, vai estar produzindo apenas o Polo Track, após o fim de
linha de Gol e Voyage. São José dos Pinhais (PR), produz apenas o T-Cross. Di
Si destacou a possibilidade de produzir a picape em solo brasileiro: “Poderia
ser feita no Brasil? Talvez. Mas, no Brasil, temos outros projetos em
andamento, como a nova família de carros compactos que será iniciada com o novo
Polo Track, que já foi anunciado.”. Isso não significa que a picape está fora
de cogitação. Atualmente, hoje, é impossível ter a Tarok rodando por aí. Um
novo ciclo de investimentos será anunciado para o período até 2026 e a picape
enfim pode sair do papel. O problema é que, até lá, a concorrência será bem
maior.
Fonte: Motor1 Brasil


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