Fiat quer se tornar uma marca com carros globais e elétricos acessíveis a partir de 2024


A Fiat confirmou que a eletrificação será bastante pautada na Europa nos lançamentos que a marca ainda desenvolve... pelo menos no Velho Continente. Em entrevista para a revista Quattroruote, Oliver François, CEO da Fiat, confirmou que a marca quer fazer elétricos acessíveis. A atual quarta geração do 500, por exemplo, puramente elétrico, é o segundo elétrico mais vendido da Europa, atrás apenas do Tesla Model Y. “A Fiat vai com as duas pernas a caminho do elétrico, como tem feito até agora no mundo térmico. Uma das duas pernas é o 500, o carro citadino legal, bastante acessível, mas com status. E depois tem o mundo Panda/Centoventi, que responde à missão da Fiat que é ser socialmente relevante, que é ter responsabilidade social, e hoje o que é socialmente relevante é a transição ecológica, ou seja, a nossa marca democratizar. para o carro movido a bateria”, disse François. O executivo ainda confirmou que a partir de 2024, todo lançamento na Fiat será elétrico e será global, ou seja, é possível que os carros elétricos sejam exportados para outros mercados, podendo servir até mesmo de vitrine ao elétrico, como faz o 500 hoje. "Com a transição para Stellantis, a definição de plataformas e assim por diante, os tempos se alongaram um pouco, mas a segunda etapa, que poderia ser resumida como 'a elétrica para todos', está chegando"



François ainda não confirmou quais serão esses carros após o lançamento do novo Panda. “Exceto que declaramos que a partir de 2024 todos os lançamentos que faremos serão exclusivamente elétricos, ou seja, não haverá uma versão térmica…, aqui, na Europa. Sim, porque os novos lançamentos também serão globais, e isso é lindo…, isso é uma coisa que eu estava sentindo muita falta, nunca tinha conseguido fazer. Ou seja, reequipando totalmente as linhas no Brasil para ter o mesmo carro que anda aqui e ali: bateria aqui, térmica ali. Claro que no Brasil renovamos completamente a linha: acabamos de lançar o Fastback, depois do Pulse, depois do Argo, depois do Mobi, depois do Toro, depois do Strada, nomes quase desconhecidos para nós, mas são os Fiats mais vendidos no mundo. Mas o sonho era ter modelos unificados e verdadeiramente globais. Infelizmente, não havia dinheiro para dizer: você sabe que existe, vamos mudar tudo e apresentar uma linha de produtos global. Agora vai acontecer. As sinergias e economias de escala são insanas e nos permitem financiar toda a operação”, destaca. O executivo ainda deu ao entender que a plataforma STLA, que estará na próxima geração dos seus carros permite conjuntos a combustão, híbrido ou elétrico. Na Europa, os primeiros carros com essa nova plataforma surgem na unidade de Tichy, na Polônia, e em Kragujevac, na Sérvia. Unidades como Pomogliano e Mirafiori, ambas na Itália, também poderão receber modelos elétricos. 



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