McLaren é mais uma marca que cede ao mundo SUV, necessário para buscar lucratividade
A McLaren foi uma das marcas que sempre disseram que não investiriam
em utilitários esportivos. Desde o lançamento do Lamborghini Urus, em 2017.
Desde então, várias marcas apostaram em SUVs como a Rolls-Royce (que não é uma
marca de superesportivos, mas uma marca de produção mais limitada), Bentley
(com o Bentayga), Aston Martin (com o DBX), a Lotus (com o Electre) e a Ferrari
(com o Purosangue, que estreia em breve). Com isso, a McLaren seria a única
marca de superesportivos mais conhecidos que não apostaria em um utilitário esportivo,
o que, de alguma forma, pode limitar a marca a ter lucros menores. Querendo ou
não, a solução apostada pela Porsche em 2002 ao lançar o Cayenne, ajudou muito
nos lucros da marca e deu continuidade ao desenvolvimento de novos esportivos.
O mesmo pode acontecer com a McLaren. De acordo com o Autocar, a marca parece
ter mudado de ideia. O SUV da marca pode ser lançado após 2025, mas será um
modelo elétrico. Os rumores apontam que ele “nunca estará disponível com motor
a combustão”. Como ainda está em fases iniciais, há certas dúvidas sobre como
será esse modelo. É cotado que ele tenha tração nas quatro rodas, com motor
duplo ou triplo. Bateria e alcance também são pontos que também não tem nem
como saber, assim como seu preço, apesar de que ele possa custar cerca de 350
mil libras. Nome? Aeron é uma das alternativas, registradas pela McLaren
recentemente. A mudança de opinião sobre o desenvolvimento de um utilitário
esportivo aconteceu não só como uma nova visão de mercado, como também a troca
do CEO na McLaren. Mike Flewitt, novo CEO da marca, disse que o modelo será
essencial para a lucratividade. Ao que parece, o modelo da McLaren pode seguir
a receita do Ferrari Purosangue, sendo um modelo mais baixo em relação ao solo.
Fonte: CarScoops
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