Nio confirma que vai criar uma marca mais acessível nos próximos anos, puramente elétrica
Nio quer descer de nível e já trabalha no desenvolvimento de uma marca mais acessível, que vai concorrer com marcas generalistas no mercado chinês
Considerada uma marca premium, a Nio também quer desenvolver
carros para um público mais abrangente. A marca confirmou que trabalha em uma
nova marca focada no desenvolvimento de elétricos acessíveis. Essa nova marca
deve ser apresentada nos próximos anos, se tornando a terceira marca da
empresa. Isso porque a Nio já trabalha em uma segunda empresa, a ALPS, que deve
surgir em meados de 2024 como uma marca super premium, acima da Nio.
Agora, de acordo com um relatório divulgado pelo 36 Kyrpton,
a terceira empresa é conhecida internamente da Nio como Projeto Firefly. Com
foco no desenvolvimento de elétricos mais acessíveis, a Nio quer atingir um
mercado de 100.000 a 200.000 yuans, algo em torno dos R$ 75.350 a R$ 150.700, em
cotação e conversão simples. Assim como a ALPS, a nova empresa do Projeto
Firefly atuará de maneira independente da Nio, tendo suas próprias equipes de
Pesquisa & Desenvolvimento.
Sobre essa terceira empresa de foco mais acessível, existem
poucas informações a respeito. O máximo que sabemos é sua faixa de preços, mas
previsão de quando a empresa será apresentada já é um mistério. A Nio ainda é
uma marca em expansão, ou seja, ainda precisa de muito empenho para chegar em
novos mercados e conseguir ‘furar a bolha’. Vendendo cerca de 10 mil unidades
mensais na China, a Nio realmente precisaria focar primeiro em si antes de
aventurar-se em novos ramos.
Há rumores ainda de que a empresa estaria trabalhando para
se tornar uma empresa também de smartphones, o que pode iniciar uma diversidade
de atuações em um eventual ‘Nio Group’. De acordo com o Presidente e
Co-Fundador da Nio, Lihong Qin, em entrevista ao Automotive News Europe, essa
nova marca acessível será como a Volkswagen da Audi. Nesse caso, a Audi seria a
Nio e a nova empresa a Volkswagen, o que reforça essa ambição de concorrer com
marcas generalistas.
“É melhor começarmos por mercados como a França, Itália ou
Espanha, onde a estrutura de penetração nos próprios mercados acaba sendo
diferente daquela que existe na Alemanha”, afirmou Qin durante um evento com
jornalistas em Berlim. Vale destacar que, muito recentemente, a Nio desembarcou
em novos mercados europeus como Alemanha, Dinamarca, Holanda e Suécia, com trio
de modelos composto por EL7 (ES7), ET5 e ET7.
Fotos: Nio / divulgação
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