Importados, novembro de 2022: vendas seguem apáticas e com sensação agridoce
Vendas de modelos importados e nacionais tem avanço de 18% no mês, mas queda de 21% entre os modelos importados, em relação ao ano anterior
As vendas de marcas ligadas à Associação Brasileira das
Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores – Abeifa, fecharam
novamente com uma sensação agridoce. Foram 4.405 unidades vendidas em novembro
de 2022, sendo 1.818 unidades importadas e 2.587 unidades de modelos produzidos
nacionalmente. Esse número, de 4.405 unidades, representam um crescimento de
18,5% nas vendas em relação a outubro de 2022, quando foram vendidas 3.717
unidades.
Ao mesmo tempo, representam uma queda de 23,8% em relação a
novembro de 2021, quando foram 5.782 unidades. Analisando separadamente as
vendas, 1.818 unidades de novembro de 2022 representam uma queda de 21,1% em
relação ao mês anterior e suas 2.305 unidades, além de uma queda de 3% frente a
novembro de 2021. Na produção nacional, as 2.587 unidades representam alta de
83,2% em relação a outubro (1.412 unidades) e queda de 33,8% frente a novembro
de 2021 (3.908 unidades).
No acumulado do ano, são 51.066 unidades vendidas de janeiro a novembro. Esse resultado é 23,9% inferior aos 11 primeiros meses de 2021, quando 67.126 unidades. "Infelizmente, em especial o segmento de importação sofreu demais com a falta de produtos, por conta ainda da instabilidade de fornecimento de semicondutores. Tínhamos chance de alcançar, ao menos, os números de desempenho do ano passado, quando chegamos a 73.176 unidades emplacadas. Para este ano, a nossa previsão é de chegar a 55 mil unidades, o que significará uma queda expressiva de quase 25%", lamenta João Henrique Garbin de Oliveira, Presidente da Abeifa.
Oliveira ainda confirmou que "em 2023 o abastecimento mais regular de semicondutores deve aumentar o volume de produtos acabados. Esperamos, com isso, recuperar os anos 'perdidos' da pandemia e da crise internacional de componentes. De outra parte, o importante é que o setor de importados, de alguma forma, tem-se mostrado relevante na apresentação de produtos mais tecnológicos, especialmente com os veículos eletrificados".
Entre os importados, as marcas viram a Chery cair de primeiro para quarto, com Volvo, Kia e Porsche subindo uma colocação. Entre os modelos, o Kia Bongo liderou com 267 unidades, apenas 10 unidades a mais que o Volvo XC40. Elétrico, o SUV compacto emplacou 257 unidades no mês. Líder no mês passado, Chery Tiggo 8 fechou com 154 unidades, em terceiro. Briga acirrada também pela quarta colocação com Land Rover Defender, Volvo XC60 e Porsche Cayenne separados por apenas duas unidades.
Entre os modelos nacionais, Chery e Land Rover fecharam a lista das marcas. Entre os automóveis, apenas sete modelos emplacaram apenas uma unidade. A liderança ficou com o Chery Tiggo 5X, com 1.177 unidades, o único a ultrapassar a marca de 1.000 unidades. Chery Tiggo 7 (2º, 672 unidades) e Chery Tiggo 8 (3º, 622 uniddes), fecharam o pódio. Confira abaixo o ranking.
RANKINGS
IMPORTADAS
- Volvo – 480
- Kia – 436
- Porsche – 248
- Chery – 233
- Land Rover – 178
- Suzuki – 95
- JAC – 80
- Jaguar – 40
- BYD – 27
- Aston Martin – 1
- McLaren – 1
AUTOMÓVEIS IMPORTADOS
- Kia Bongo – 267
- Volvo XC40 – 257
- Chery Tiggo 8 Pro – 154
- Land Rover Defender – 110
- Volvo XC60 – 109
- Porsche Cayenne – 108
- Volvo XC90 – 87
- Suzuki Jimny Sierra – 79
- Kia Stonic – 74
- Porsche Macan – 73
IMPORTADAS COM PRODUÇÃO NACIONAL
- Chery – 2.514
- Land Rover – 72
AUTOMÓVEIS IMPORTADOS COM PRODUÇÃO NACIONAL
- Chery Tiggo 5X – 1.177
- Chery Tiggo 7 – 672
- Chery Tiggo 8 – 622
- Land Rover Discovery Sport – 45
- Chery Tiggo 3X – 37
- Land Rover Range Rover Evoque – 26
- Chery Arrizo 6 – 6
Fotos: Kia, Volvo e Chery / divulgação
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