Ferrari revela detalhes do plano estratégico e quer trazer agilidade nos seus planos elétricos

Ferrari quer se inspirar na Tesla ao desenvolver o primeiro carro puramente elétrico para 2025; CEO da marca italiana alfineta marca norte-americana líder dos BEVs



A Ferrari já tinha confirmado o desenvolvimento do seu primeiro veículo elétrico para meados de 2025, com início das vendas a partir de 2026. O novo modelo segue em criação, durante entrevista com o CEO da marca. Na entrevista, a Ferrari confirmou que seu esportivo elétrico será inspirado nos carros da Tesla, porém mais emocionais que os carros da marca norte-americana. A informação foi confirmada pelo CEO da Ferrari, Benedetto Vigna.

Em entrevista para a Agência Bloomberg, Vigna confirmou que vem se inspirando na Tesla, marca líder de vendas dos elétricos. De acordo com o executivo, “a Tesla sacudiu a indústria e acelerou processos e decisões. Eles eram mais rápidos e ágeis. É tudo sobre a rapidez com que você entende o ambiente ao seu redor e com que rapidez você se adapta e toma decisões, parcialmente com o cérebro e parcialmente com o instinto. Se você acha que precisa esperar ter todo o leque de elementos para tomar a decisão final, bem, já é tarde”, disse.

Vigna confirmou que quer trazer essa agilidade também para a Ferrari, tornando a marca italiana cada vez mais eletrificada. Hoje, SF90 Stradale/Spider e 296 GTB/GTS já são modelos híbridos, enquanto os demais produtos da marca devem continuar se eletrificando. Um substituto da LaFerrari, por exemplo, deve ser híbrido também. O primeiro esportivo elétrico chega para reforçar essa eletrificação, dizendo que a marca pode “impor qualquer escolha aos clientes”, entre modelos a combustão, híbridos ou elétricos.

"No coração de qualquer Ferrari EV deve estar o componente emocional. Carros eletrificados são relativamente fáceis do ponto de vista tecnológico. O verdadeiro ponto é como extrair a melhor emoção para o uso dessa tecnologia que você deseja oferecer ao motorista. As emoções de condução são uma combinação de fatores: aceleração longitudinal, aceleração lateral, som, mudança de marcha e frenagem. Isso não muda se o trem de força for elétrico", destacou o executivo.

Sobre o elétrico, o executivo da Ferrari confirmou que não vê que isso seja uma ameaça. “Há uma ameaça para a indústria de luxo em geral, que é como as novas gerações reagirão aos bens de luxo?”, destacou o executivo. Em 2026, a Ferrari espera que cerca de 5% das suas vendas sejam de modelos elétricos e 55% sejam de modelos híbridos plug-in. 



Fotos: Ferrari / divulgação

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