Surgem informações de um novo Renault Captur, que ganhará reestilização na Europa

Depois da reestilização do Clio, Renault já trabalha nas mudanças de meia-vida da segunda geração do Captur na Europa, que ganhará ares do compacto

A Renault apresentou recentemente as mudanças visuais do Clio e em breve deve aplica-las ao Captur. O SUV compacto foi apresentado em 2019 nesta segunda geração, caminhando para quatro anos do SUV compacto em linha no Velho Continente. O modelo já roda em testes com uma camuflagem que antecipa que a cara do Captur deve ser basicamente a mesma do Clio, trazendo a nova identidade visual da marca francesa. É esperado que o SUV venha com faróis redesenhados.

O SUV também pode trazer uma parte superior em ‘L’ que possui um prolongamento até a parte inferior da carroceria por meio de um acabamento em preto brilhante que traz as luzes diurnas (DRL). Falando nelas, as luzes DRL devem ser um elemento à parte na dianteira. Além dos faróis, onde as luzes DRL estão horizontalmente em duas barras na parte superior dos faróis, a marca ainda adicionou um prolongamento vertical. Note que nas extremidades existe várias barras em ‘L’ com luzes DRL, dispostas em um acabamento em preto brilhante. Nas laterais, as mudanças vão ficar por conta das novas rodas de liga leve.

Na traseira, o Captur deve receber pontos especiais de mudanças. As lanternas vão ganhar um novo layout e potencialmente podem ganhar um novo desenho, seguindo as linhas dos últimos SUVs da marca, o que alteraria também a tampa do porta-malas. O para-choque traseiro também vai ganhar mudanças visuais, sutis, mas também com alterações. No interior, ele vai manter o quadro de instrumentos com tela de 10,2 polegadas e uma central multimídia de 9,3 ou 10 polegadas, que recebem atualizações. É certo também que ele traga o novo logotipo da marca, que estreou em meados de 2022.

Em termos de equipamentos, é esperado que o SUV compacto ganhe equipamentos do pacote ADAS, trazendo maior segurança. Na mecânica, ele é equipado com motor 1.0 12v TCe a gasolina que desenvolve 91cv de potência e 16,4kgfm de torque, com câmbio manual de 6 marchas. Há ainda o motor 1.3 12v TCe a gasolina que desenvolve 140cv de potência com câmbio manual de 6 marchas ou 158cv de potência com um câmbio automatizado de dupla embreagem DCT de 7 marchas, esses dois com um sistema híbrido-leve de 48V (MHEV). Com um motor 1.6 SCe de quatro cilindros que se unem a dois motores elétricos.

Com isso, o motor entrega 143cv de potência. Cada motor elétrico possui uma função diferente. Um deles serve como motor de partida de alta voltagem enquanto o outro motor move as rodas. De acordo com a Renault, eles contam com câmbio inspirado em carros de Fórmula 1 e permitem rodar apenas com o motor elétrico. A caixa de câmbio automático CVT permite uma partida 100% elétrica e reduz significativamente as lacunas na aceleração durante as trocas de marchas, o que melhora o conforto e o desempenho ao dirigir enquanto acelera.

O motor híbrido é o mesmo 1.6 SCe de 94cv e 15,1kgfm junto de dois motores elétricos que desenvolvem 73cv (49cv na dianteira e 24cv na traseira) que, juntos, entregam os 143cv. Já o híbrido plug-in (PHEV) pode ser recarregado externamente, enquanto as baterias do HEV são recarregadas por meio do sistema de regeneração dos freios e pelo próprio motor a combustão. Eles unem o motor 1.6 SCe de 92cv e 14,7kgfm junto de dois motores elétricos que entregam 101cv (67cv na dianteira e 34cv na traseira) e 20,9kgfm. Juntos, eles entregam 159cv.

De acordo com a Mitsubishi, o PHEV consegue rodar 49km no modo elétrico a velocidade máxima de 135km/h no ciclo misto. Andando só em perímetro urbano, o motor elétrico oferece autonomia de 65km. A bateria do SUV compacto é de 10,5kWh. Há os modos de condução Eco, Pure, Sport e MySense.

Fotos: Renault / divulgação