CEO da Renault diz que os carros vão ficar ainda mais caros em 2022 por falta de componentes
A Renault confirmou aquilo que não gostaríamos de ouvir. De
acordo com informações do CEO da Renault, Luca de Meo, confirmou que a crise
que o mercado global vem passando nos últimos anos, como a falta de
semicondutores e o aumento de custo das principais matérias-primas para a
produção de automóveis devem fazer com que os preços aumentem ao longo de 2022.
De acordo com informações do executivo, a escassez dos componentes para a
fabricação vai impactar diretamente nos preços e no custo de produção dos
veículos. O aumento de preços da energia, gás, aço, alumínio, cobre e
gasolina/etanol/diesel deve colaborar para esse aumento dos preços em todo o
mundo. As paradas constantes na fabricação dos carros também deve ser um fator
que vai precisar ser cobrado. Atualmente, os principais fabricantes de semicondutores
estão localizados na Ásia, em Taiwan e Malásia. No Brasil, a Renault vem
sofrendo com paradas na fábrica de São José dos Pinhais (PR). A fábrica
paranaense, responsável pela produção de Kwid, Sandero, Logan, Duster, Oroch,
Captur e Master (além da fábrica de motores), inclusive, abriu um Plano de
Demissão Voluntária (PDV) ou Plano de Demissão Involuntária (PDI), motivado
também pela falta de componentes para a fabricação. De acordo com a marca
francesa, será preciso cortar cerca de 550 funcionários de um total de 5.000
que operam nas fábricas.
Fontes: Automotive News Europe via Expansion
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