CEO da Renault quer dividir suas operações entre elétricos e a combustão, como a Ford fez
A Renault Group confirmou que pode investir no mesmo sistema
empresarial da Ford, que dividir suas operações entre os carros a combustão e
os elétricos. Os franceses já estavam cogitando partir para esse método, a fim
de ‘corrigir a avaliação do grupo’. A informação foi confirmada pelo CEO da
Renault Group, Luca De Meo, que disse que cada uma das Renaults (ICE e BEV)
teriam cerca de 10.000 funcionários. “Todas as pesquisas e estudos que fizemos
já confirmaram o potencial muito forte desta operação, mas todas as opções
ainda estão na mesa”, destacou De Meo. Esse movimento poderia estar centrado na
França, enquanto suas operações de combustão interna seriam baseadas em mercados
globais. Isso porque a maioria dos seus carros com algum motor a combustão são
produzidos em outros países como a Espanha, Portugal, Romênia, Turquia e toda a
América Latina, como Argentina, Brasil e Colômbia, além de outras regiões do
globo. Essa divisão entre as empresas pode ser uma solução interessante para a
Renault tornar seu negócio mais saudável, ainda mais para uma marca que está se
recuperando financeiramente. O Automotive News Europe disse que poderia manter cerca
de 40% das suas vendas em modelos a combustão, mantendo a participação
majoritária para os carros elétricos, que serão o futuro da empresa. Isso pode
acontecer em algum momento de 2023, onde a Renault teria que criar um IPO para
a divisão elétrica, no mercado de valores. No caso da Ford, a marca dividiu as operações
em Ford Blue e Ford Model. As divisões Ford Model e e Ford Blue serão
administrados como negócios separados, mas também se apoiarão entre si, assim
como a Ford Pro, que se dedica a oferecer um balcão único para clientes
comerciais e governamentais com uma linha de veículos convencionais e
elétricos, e um pacote completo de software, cobrança, financiamento, serviços
e suporte em produtos Ford e não Ford. Ford Model e e Ford Blue também apoiarão
a mobilidade Ford Drive.
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