FCA diz que não vai abandonar segmento de sedãs nos Estados Unidos, segundo executivo
A FCA recentemente confirmou que discorda do pensamento de
GM e Ford em desistir de desenvolver sedãs. O grupo ítalo-americano confirmou
que deve investir pesado em SUVs nas suas marcas mas que os sedãs seguem como
parte essencial do seu volume de vendas. Dentro da FCA, a Fiat é a marca que
mais tem sedãs a nível global, mas nenhum deles nos EUA. Já Chrysler, Dodge,
Alfa Romeo e Maserati contam com opções de três volumes. Isso porque carros
como Chrysler 300 e Dodge Charger, mesmo sendo veteranos, ainda conseguem
placar bem nos EUA. Já o Alfa Romeo Giulia representa uma nova fase da marca e
também cativa os consumidores, enquanto a Maserati deve apresentar novas
gerações de Ghibli e Quattroporte. A FCA disse que deve apostar em nichos de
mercado que se criaram com a debandada de algumas rivais desse segmento, como o
próprio segmento de sedãs grandes como Chrysler 300 e Dodge Charger, que
lideram a faixa de preços desse segmento nos EUA. No caso do Dodge, tudo indica
que a nova geração deve usar a plataforma Giorgio, enquanto o futuro do
Chrysler 300 é incerto. Se uns falam em fim de linha, outros ainda creditam em
uma nova geração. De acordo com Steve Beahm, responsável pela divisão de carros
de passeio da FCA, em entrevista à Automobile Magazine, “isso permitirá que os
modelos permaneçam grandes, potentes e baratos, como se faz necessário no
segmento de muscle-cars.”.
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