Toyota diz que eletrificação no Brasil só ocorre se tiver reformas e isonomia para produção
Enquanto o Brasil desmorona por conta de problemas
governamentais e com uma pandemia desenfreada, o país vai ficando para trás em
muitas coisas. E a Toyota resolveu comentar sobre a situação do país quanto a
eletrificação. Enquanto ninguém parece perceber que o Custo Brasil pode fazer
com nosso país seja uma nova Austrália (que matou toda a sua indústria
automotiva por alto custos de produção). Para a Toyota, o maior entrave do país
é a falta de uma reforma tributária, administrativa e a correção de uma “situação
injusta de incentivos fiscais importantes a empresas do Nordeste e Centro-Oeste”,
destacou Roberto Braun, Diretor de Assuntos Governamentais da Toyota do Brasil.
“A soma de ICMS e IPI é de 20%, um valor muito expressivo. Mesmo com toda a
eficiência da Toyota, não é possível tirar 20% do custo de produção. É dessa
forma que os veículos produzidos no Nordeste e Centro-Oeste competem com os
feitos no Sul e Sudeste”, destacou o executivo em entrevista à revista Autoesporte.
“O Corolla Cross é feito só em Taiwan, na Tailândia e no Brasil, o que
contribuiu para a exportação da Toyota para 22 países das Américas do Sul,
Central e Caribe. O país exporta muitas commodities, mas destaque da indústria
são os aviões da Embraer e veículos da Toyota. Ainda que tenha fatiamento, é
importante que a reforma tributária seja implementada, com revisão do IPI
seletivo e a CBS (Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços, que
substitui PIS e Cofins). Espera-se atualização dessas políticas. Queremos
competir de forma justa e com isonomia”, destacou Braun. Por isonomia, entenda-se que a regra tenha a ser a mesma para todos os estados, governados pela mesma lei, reafirmando os benefícios dados para algumas regiões do país.
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