Por conta do Proconve L7, Renault começa a se despedir do Sandero RS e deixa de produzí-lo
A revista Quatro Rodas confirmou que a Renault parou de
produzir o Sandero RS no mercado brasileiro. O esportivo nacional deve ser
afetado pelas novas regras de emissões de poluentes e ruídos do Proconve L7,
que proíbe a produção de modelos que não se encaixem nos novos padrões que são
exigidos para os carros produzidos a partir do dia 1º de janeiro de 2022. Por
contar com um motor bastante envelhecido, o 2.0 16v Flex, o Sandero RS não deve
resistir às novas regras. E a Renault não vai apostar em equipá-lo com o motor
1.3 12v Turbo Flex, o que seria muito custoso. Tabelado atualmente em R$95.790,
a versão se tornou um ícone como um dos poucos verdadeiramente esportivos
nacionais dos últimos anos. Produzido na fábrica de São José dos Pinhais (PR),
as últimas unidades já começaram a chegar nas concessionárias, mas devem ser as
últimas unidades. O último lote de produção fez as últimas 130 unidades, sendo
que 100 destas unidades serão distribuídas no Brasil e 30 unidades serão
enviadas para o mercado argentino. Além disso, o RS vem perdendo ritmo de
vendas. Desde o início deste ano, a revista confirmou que foram vendidas apenas
200 unidades do Sandero RS, que mal consegue representar 1% das vendas. O RS,
desde o seu lançamento em 2015, sempre foi equipado com o câmbio manual de 6
marchas e o motor 2.0 16v Flex que desenvolve 150/145cv de potência e
20,9/20,2kgfm de torque. Em cinco anos, o Sandero RS gerou uma legião de fãs e
conquistou consumidores que buscavam um esportivo barato, que se mantém até
hoje como o esportivo mais acessível do mercado. Com o fim dele, o Volkswagen
Polo GTS será o esportivo mais acessível.
Fonte: Quatro Rodas
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