Renault-Nissan-Mitsubishi revelam todos os detalhes do seu plano Alliance 2030 ao mundo


A Renault-Nissan-Mitsubishi confirmou que vai investir massivamente em elétricos. A aliança entre as marcas confirmou o seu plano estratégico chamado de Alliance 2030, que prevê que as três marcas devem trabalhar em conjunto no seu processo de eletrificação. Um ano e meio depois de apresentar um novo modelo de negócios, as três empresas querem visar a lucratividade e a saúde financeira do trio, dando sustentação à competitividade de suas empresas-membro, a Aliança está assentada em bases sólidas, beneficiando-se de uma governança corporativa operacional eficiente, bem como da ampliação e flexibilização de suas cooperações. “Entre os líderes da indústria automotiva mundial, a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi é um modelo comprovadamente único. Há 22 anos, temos nos baseado em nossas respectivas forças e culturas em benefício comum. Hoje, a Aliança está acelerando para liderar a revolução da mobilidade e entregar ainda mais valor para os clientes, nossas pessoas, nossos acionistas e todos os nossos stakeholders. As três empresas-membro definiram um roadmap comum para 2030, compartilhando investimentos em futuros projetos de eletrificação e conectividade. Esses são investimentos massivos, que nenhuma das três empresas poderia fazê-los sozinha. Juntos, estamos fazendo a diferença para um novo futuro global e sustentável, para a Aliança se tornar carbono neutro até 2050”, disse Jean-Dominique Senard, Presidente do Conselho da Aliança. A aliança entre as marcas ainda confirmou que os modelos devem compartilhar boa partes dos componentes mecânicos e peças, mas contando com um desenho externo e interno que mantém as características de suas marcas. As três vem apostando principalmente em modelos do segmento C e D. 



Carros como Nissan Qashqai, Nissan X-Trail, Mitsubishi Outlander, Renault Austral e um SUV de sete lugares da Renault (possivelmente o Grand Austral) compartilham a mesma base. O plano prevê ainda que as três vão intensificar o uso de plataformas comuns nos próximos anos, com base na CMF. A meta é que passe dos 60% de sinergia para 80% até 2026. A nova geração do ASX, por exemplo, será baseada na mesma base do novo Renault Captur, por exemplo. Entre os elétricos, o plano Alliance 2030 prevê investimento de 23 bilhões de euros nos próximos cinco anos, trazendo 35 novos modelos até 2030. Cerca de 90% desses carros terão plataformas compartilhadas entre as três marcas. São as plataformas: CMF-AEV, a plataforma mais acessível do mundo, base do novo Dacia Spring; a KEI-EV (miniveículo), uma plataforma para veículos elétricos ultracompactos para o Japão; LCV-EV, uma plataforma destinada aos clientes profissionais, base do Renault Kangoo e do Nissan TownStar; a CMF-EV que é a plataforma elétrica global e flexível e a CMF-BEV, a plataforma elétrica compacta mais competitiva do mundo, que será lançada em 2024. Essa última deve oferecer uma autonomia inicial de 400km e terá capacidade de 250.000 unidades ao ano, inicialmente. A estratégia de baterias comuns, inovações de ruptura em baterias e previsão de capacidade de 220GWh de produção, permitindo oferecer modelos altamente competitivos e atrativos para todos os clientes. 


Até 2026, a aliança ainda se comprometeu a diminuir em 50% seus custos de baterias e até 65% em 2028, além de confirmar que vão apostar em baterias de estado sólido. A Aliança também conta com um sistema de gestão da bateria de alta tecnologia da Aliança. Ao contrário de outros players no setor, a Aliança escolheu controlar 100% de seu hardware e software, beneficiando-se de valiosos dados preditivos que permitem monitorar o estado de saúde da bateria e aperfeiçoar a tecnologia. Outro ponto que as três se comprometeram é que, até 2026, as empresas que fazem parte da Aliança pretendem ter mais de 10 milhões de veículos em circulação com 45 modelos da Aliança equipados com sistemas de condução autônoma. Sob a liderança da Renault, a Aliança está desenvolvendo uma arquitetura eletrônica e elétrica centralizada comum, para convergir aplicações de hardware e software com o objetivo de oferecer o máximo de benefícios e um nível otimizado de performance. A Aliança vai lançar seu primeiro full software defined vehicle até 2025. Com este veículo, a Aliança vai aprimorar a performance em termos de OTA (Over-the-Air) durante todo o ciclo de vida de seus carros. Isso significa mais valor para os consumidores, com a integração do carro com o ecossistema digital do cliente, oferecendo uma experiência personalizada, serviços novos e ainda melhores, além de custos de manutenção reduzidos. Assim, os membros da Aliança terão condições de melhorar o valor de revenda de seus veículos. 




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