Ligier Myli surge como um hatch subcompacto elétrico que mira na aceitação do Citroën Ami

Ligier aposta no citadino Myli, que estreia na Europa como o concorrente de Citroën Ami e Opel Rocks; hatch possui um motor BEV de 7,6cv e até 192km de autonomia



Antecipado por imagens teaser no ano passado, o Ligier Myli fez sua estreia na Europa como um novo carro subcompacto e com uma proposta mais jovem. A Ligier é uma empresa conhecida, que já desenvolveu muitos carros de competição. Agora, a marca vai expandir sua atuação com a venda de automóveis citadinos, como o Myli. O modelo estreia com um design simples e pronto para concorrer com Citroën Ami e Opel Rocks, que são projetos irmãos.

Visualmente, o subcompacto possui um design bem simpático. Na dianteira, ele tem faróis circulares e com uma iluminação diurna (DRL) em LED circular também, com projetor ao centro. Os faróis estão conectados com a grade dianteira fechada que possui um acabamento em preto brilhante e que, ao centro, traz o logotipo da Ligier e o bocal de recarga da bateria do hatch. O para-choque dianteiro ainda possui um desenho simples, com o espaço para a placa ao centro e uma entrada de ar inferior com barras verticais e horizontais.

Nas extremidades, ele tem um acabamento em plástico preto que ajuda a dar uma sensação de um modelo mais largo. No capô, a Ligier apresentou o hatch com linhas simples, com poucos vincos, presente apenas nas extremidades. De perfil, o Myli possui um capô mais alto e com linhas mais retas, com um vinco que nasce no capô e define toda a linha de cintura do elétrico, chegando até as lanternas. O Myli ainda possui caixas de rodas com vincos no para-lama dianteiro e traseiro, enquanto as portas tem um friso na parte inferior.

No para-lama dianteiro, ele ainda possui repetidores de seta. Como tem duas portas, o Myli tem portas maiores e o desenho das janelas garante uma boa visibilidade, com retrovisores com um acabamento em preto brilhante. Por fim, ele tem rodas de liga leve de 13, 14 ou 15 polegadas e quatro raios, que ajudam a conferir um design mais refinado em relação ao seu maior concorrente, o Ami. Na traseira, ele possui lanternas circulares com iluminação em LED e um acabamento em preto brilhante no contorno, com uma tampa do porta-malas que tem um vidro traseiro mais compacto e a tampa é pintada em preto.



O para-choque traseiro ainda possui um espaço para a placa na parte inferior, em uma área onde tem um acabamento em plástico preto. A Ligier ainda apresentou o hatch com uma versão mais aventureira, chamada de R.ebel. Na dianteira, a versão possui um design bem diferente, a começar pela grade dianteira com uma grelha que imita uma falsa entrada de ar, enquanto toda a parte inferior do para-choque dianteiro tem um acabamento em plástico preto, com a entrada de ar inferior. Mais abaixo, o para-choque ainda tem um acabamento prateado.

O capô é novo, tendo uma parte central mais elevada, conferindo um design mais robusto ao Myli. De perfil, as novidades ficam por conta das rodas de liga leve com um novo desenho e de acabamento escurecido, enquanto as caixas de rodas e a parte inferior das portas recebem um grosso acabamento em plástico preto. Na traseira, a tampa do porta-malas recebe um novo desenho, com duas barras horizontais na própria tampa, acima e abaixo do logotipo da marca. O para-choque traseiro é todo em plástico preto, com uma parte inferior prateada, abaixo da placa.

A carroceria tem uma pintura bitom, que também reforça o design do compacto. Por dentro, ele tem um painel muito mais interessante que seus concorrentes, com um volante de base inferior levemente achatada e com acabamento na cor da carroceria e com detalhes prateados. As versões mais caras ainda tem um acabamento em couro. Ele possui um quadro de instrumentos com uma tela digital e horizontal e uma central multimídia de 10 polegadas, flutuante no painel. A central possui até câmera de ré, enquanto o resto do painel é bem simples.



Há saídas de ar-condicionado circulares nas extremidades do painel e uma painel de linhas horizontais, com uma parte que imita fibra de carbono. Há porta-luvas e as extremidades do painel tem um acabamento na cor da carroceria. Abaixo da central, ele possui alguns controles físicos com algumas funções. Sem controles físicos de ar-condicionado, tudo indica que ele é operado pela central. O console central traz apenas botões dos vidros e o câmbio fica na coluna de direção. Mecanicamente, ele será vendido com três opções de baterias e um motor elétrico de 7,6cv e 1,1kgfm, que limita a velocidade em 45km/h.

Ele vem com uma bateria compacta de 4,14kWh que oferece 63km e uma opção de 8,28kWh que oferece 123km. Já a versão mais cara traz uma bateria de 12,42kWh que tem uma boa autonomia de 192km. Os tempos de recarga da bateria também variam de acordo com o pacote. O menor pacote leva 2h30 para recarga completa e a bateria maior possui 6h15 para recuperar 100%. O subcompacto urbano possui um peso de 371kg e tem 2,958 metros de comprimento, 1,500 metro de largura e 1,533 metro de altura.

Francesa, a Ligier permite que o Myli seja guiado a partir de 14 anos. Com espaço para dois ocupantes, ele possui um porta-malas de 459 litros. Na Europa, as vendas variam de 12.499 a 17.099 euros, sem contar com os incentivos fiscais. Ele é vendido em quatro versões: G.ood, I.deal, E.pic e R.ebel. De acordo com a Ligier, o Myli será vendido nas cores Green Metal, Vermelho, Branco, Preto, Cinza e Azul. De série, ele será vendido com banco do motorista aquecido, ar-condicionado, direção hidráulica, central touchscreen de 10 polegadas com câmera de ré e conectividade com Apple CarPlay e Android Auto.











Fotos: Ligier / divulgação

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