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Retrômobilismo#71: A picape mais velha do país tem muita história e um nome: Volkswagen Saveiro!

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Lançada no mercado brasileiro em Setembro de 1982, a Volkswagen Saveiro chegou ao mercado com uma missão, de ser a rival de Fiat City e Ford Pampa, os modelos que haviam sido lançados até o momento, e esperava pela chegada da Chevrolet Chevy 500, em 1984. O nome Saveiro vem de uma embarcação muito comum no Nordeste, que transporta passageiros e carga, surge aí o nome da picape compacta, que tinha a mesma serventia, porém em chão firme. Podendo carregar 570kg de carga, a Saveiro tinha motor 1.6 a ar que rendia 51cv de potência e torque de 10,5kgfm de força, com câmbio manual. Tinha o mesmo comprimento da irmão Parati, que herdava da station as lanternas traseiras. Um ponto que foi criticado pelos primeiros proprietários da Saveiro era o estepe, que ficava do lado de dentro da cabine, limitando o espaço interno, até que muitos anos depois,a Volkswagen começou a vender a Saveiro com estepe na caçamba da picape. Em 1985 a Saveiro ganhava na versão LS, o motor 1.6 refrigerado a água

Retrômobilismo#70: Não é para eu! É Parati! Volkswagen Parati revolucionou as stations!

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Sabe aqueles carros que permanecem vivos na história do brasileiro, em uma família. Pois bem, a Volkswagen Parati foi assim. Sua longa história de 31 anos de vida marcou a vida de muitos brasileiro, mas o tempo acabou pondo uma pedra no caminho da "station mais jovem do Brasil". Lançada em Junho de 1982, a Parati era desenvolvida na base do Voyage, no qual tinha a mesma dianteira, que apenas o Gol não tinha. Isso fez a Parati fazem um tremendo sucesso no mercado brasileiro na época, quando substituía a cansada Variant II, que nunca fez sucesso. Quando chegou no mercado, viu de cara muitas rivais. Entre elas, modelo como Ford Belina II, Fiat Panorama, Chevrolet Marajó, Chevrolet Caravan, que eram contabilizadas em um só segmento, não diferenciando das pequenas das grandes. Levava 530 litros no porta-malas, número que crescia para 1.110 litros com os bancos traseiros rebatíveis. O motor era o 1.5 refrigerado a água do Passat, que com carburador simples oferecia 65cv de

Retrômobilismo#69: Aquele ar de novidade e superioridade nunca vistos na época. Eis o Chevrolet Monza Hatch!

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A Chevrolet já sentia um pouco o peso da idade dos seus modelos de maior sucesso no mercado brasileiro no início dos anos 80, quando tinha o Chevette, lançado em 1973 e o Opala, lançado em 1968. Foi então que a Chevrolet decidiu lançar um médio, ficando entre o Chevette (compacto) e o Opala (grande). Baseada na terceira geração do Opel Ascona, lançada na Europa em 1981, que a Chevrolet lançou em Março de 1982 o Monza Hatch no Brasil, variante que não tinha sido lançada pela Opel na Europa, já que lá o modelo tinha 4 portas, enquanto a preferência nacional era de veículos com 2 portas. Chegava ao mercado em versão única de acabamento, a SL/E, com motor 1.6 que rendia 73cv quando abastecido com álcool e outro 1.6 que rendia 72cv quando era abastecido com gasolina. Foi sucesso na certa. Qualidades para fazer sucesso ele tinha muitas: era moderno, e com poucos anos de defasagem em relação ao modelo alemão (apenas 2 anos, o que era muito pouco para a época). Além disso, pela primeir

Retrômobilismo#68: Eu vim dos pampas para carregar muitas histórias! Eu sou, a Ford Pampa!

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Seguindo os passos da Fiat com a City, a Ford também lançava a sua picape compacta no mercado brasileiro em 1982, que obteve muito sucesso em toda a sua carreira. O modelo, derivado do Corcel e logo em seguida do Del Rey, a Pampa seguia a tradição da Ford em colocar raças de cavalos no nome de seus veículos. Pampa, é uma espécie de um cavalo malhado. Com o mesmo conforto e espaço do Corcel, a Pampa era bem maior que sua principal rival, motivo que levou o modelo ao sucesso. Para ter mais aptidões em terrenos acidentados, a Ford manteve o eixo rígido e adotou molas semi-elíticas, mais adequadas ao transporte de cargas, em lugar das helicoidais. Com o sucesso batendo a porta, as outras marcas trataram logo de lançar seus derivados, como a Volkswagen com o Saveiro e a Chevrolet com o Chevy 500, em 1983. O motor era o 1.6 a gasolina que desenvolvia 90cv de potência com torque de 11,0kgfm de força acoplado a um câmbio manual de 5 marchas. A Pampa podia suportar os 600kg de carga, ma

Retrômobilismo#67: Bom voyage! Família do Gol começava a crescer com o Volkswagen Voyage!

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Lançado em 1980, o Gol ganharia uma família que nunca pensávamos que ele teria. Trata-se do início de uma jornada que a Volkswagen faria depois de muitos anos, tornando-se referência nos anos seguintes. O Voyage, lançado em Julho de 1981 foi o primeiro deles a chegar. Tinha o visual um pouco diferente do Gol, com novos faróis, grade dianteira diferentes ao irmão mais velho, lançado um ano antes. O três-volumes trazia o inédito motor 1.5 refrigerado a água do Passat, que com carburador simples oferecia 65cv de potência e torque de 11,5kgfm de força, com câmbio manual, fazendo uma média de 148km/h. O Voyage era 27 centímetros maior que o Gol, podendo levar 460 litros no porta-malas, tinha 4,06 metros de comprimento, e era um dos únicos Sedans Compactos/Médios da época com preço mais em conta. Na época existia o Chevette e o Corcel. Em 1983 o Voyage ganhava o motor MD270. Era o 1.6, também do Passat que rendia 81cv de potência e torque de 12,8kgfm com álcool, que trazia modificações co

Retrômobilismo#66: Ele não é rei, mas tem em seu nome. De quem estou falando? Ford Del Rey!

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Como se esquecer de uns dos clássicos dos anos 80? Lançado em Junho de 1981, o Ford Del Rey era um grandioso exemplo de carro espaçoso e luxuoso, algo que a Ford sabia vem fazer vendo modelos como o Galaxie/Landau e as versões topo de linha de Corcel e Maverick. Lançado como um sedan médio, o Del Rey era lançado com base no Corcel II, com um visual que agrava boa parte do público e cativava pelo enorme porta-malas, algo inexistente tanto em Corcel como em Maverick, que tinham porta-malas menores que o Del Rey. O sedan era oferecido em duas versões de acabamento, sendo a Prata a mais básica e a Ouro a topo de linha, que trazia entre alguns detalhes, os cromados pela carroceria. Na época do seu lançamento, o Del Rey tinha o painel mais bem completo do mercado brasileiro.  O Del Rey era um carro voltado para o conforto, diferente de Corcel e Maverick, que tinham versões esportivas. O Del Rey encantava os consumidores por itens como ar-condicionado, controles elétricos de vidros e

Retrômobilismo#65: De modelo de transporte de pessoas a transporte de cargas, Fiat Fiorino é guerreira de 30 anos!

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Pode até parecer que não, mas a Fiorino já tem mais de 30 anos no mercado brasileiro. Lançada em 1980, o furgão italiano chegou ao mercado com grande variedade de versões, nunca vistas na época no país. Na época, o Fiorino tinha a opção de carga, o furgão, todo fechado, a versão com teto após a cabine bem mais alto, o passageiros, chamado de Settegiorni tinha bancos traseiros que rebatiam quando se precisasse carregar mais objetos do que pessoas, finalizando com o Vetrato, que era envidraçado, com amplos vidros na parte traseira, como o anterior, mas sem os bancos, deixava à mostra a carga. Além destes, tinha a versão Combinato, com bancos laterais. Servia como modelo de passeio e quando preciso poderia se tornar um carro de serviço, tornando-se "mãe" das futuras Multivans e suas versões cargo, como Doblò, Kangoo, Partner, Berlingo entre outros. Oriundo da família 147, a Fiorino tinha suspensão e molas reforçadas para aguentar o tranco. A versão de passageiros, tinha

Retrômobilismo#64: Procura mais espaço que o Chevette? Acho que vai gostar da Chevrolet Marajó!

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Quando a Chevrolet lançou o Chevette em 1973, pouca gente já sabia que ele constituía uma família na Europa, que chegaria ao Brasil tempos depois. Foi assim com o Chevette Hatch (1979), Marajó (1980) e a Chevy (1983). Lançada em Outubro de 1980, a Marajó era a station do Chevette, uma alternativa da Chevrolet em lançar um modelo com mais espaço que o sedan compacto, fazendo frente a modelos como Fiat Panorama, Ford Belina, Volkswagen Variant e posteriormente a Volkswagen Parati. A Marajó já acompanhava a mudança no visual do Chevette, que trazia novos faróis que ao invés de serem redondos como eram desde 1973, passaram a ser quadrados, além de lanternas maiores com novos para-choques dianteiro e traseiro. Entre as motorizações, a Marajó oferecida duas opções de combustíveis, sempre com o motor 1.4: o motor 1.4 que rendia 68cv de potência bruta e torque de 9,8kgfm de força, com câmbio manual de 4 velocidades, vinha com comando de válvulas no cabeçote. Chegava também com a opção

Retrômobilismo#63 - Part. 02: É Gol do Brasil, é Gol da VW, é Volkswagen Gol!

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Continuando a segunda parte da longeva história do Gol, voltamos ao ano de 1999, mais precisamente em Abril, quando mais um face-lift chegaria ao hatch, escolhido por muitos, como o Gol mais belo já produzido, no qual eu concordo em gênero, número e grau. Trazendo um ar de modernidade para o final dos anos 90, o Gol "G3", como ficou conhecido, trazia formas mais retilíneas e faróis de superfície complexa, transparente de maior alcance. Frente e traseira mudava de uma forma tão radical, que nem lembrava o Gol "Bola", lançado em 1994. O interior trazia um refinamento nunca antes visto em um Gol. A versão GTI continuava no G3, mas sem grande sucesso, tirava o visual esportivo pois perdia saias laterais, a bolha no capô e se tornava um "carro comum" na linha Gol, se não fosse a motorização. Porém o bom motor 2.0 16v estava lá, rendendo os mesmos 145,5cv de potência. O desempenho era um dos melhores do segmento, algo que manteve desde o Gol G2. Em 2000

Retrômobilismo#63 - Part. 01: É Gol do Brasil, é Gol da VW, é Volkswagen Gol!

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Em meados de 1975, a Volkswagen do Brasil já pensava em substituir o cansado Fusca no mercado, pois já tinha mais de 20 anos sem grandes mudanças em seu visual e projeto. Seu projeto deu início em Maio de 1976, chamado internamente por "BX", ficou conhecido posteriormente por Gol BX, nome do carro e do projeto. Porém, antes de chamar Gol, a Volkswagen pensava no nome Angra, que acabou abortado pela marca, confirmando o nome Gol ao carro de maior sucesso da marca alemã no país. Lançado no dia 14 de Abril de 1980, a Volkswagen lançava o Gol, carro que seria o substituto do Fusca, tinha como inspiração a primeira geração do Golf, sucesso na Europa desde 1976, quando foi lançado. Por aqui, o Gol foi um carro que não conquistou o consumidor de início, que via com estranheza o novo carro "popular" da Volks, não fez muito sucesso graças ao fraco motor. O motor era o 1.3 Boxer refrigerado a ar rendia 38cv (algum tempo depois passou a render 42cv e com torque de 9,2

Retrômobilismo#62: Não é santo, é uma santa! Santa Matilde SM marcou os esportivos nacionais!

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Quando o mercado fechou as portas dos importados em 1975, várias empresas nacionais começaram a ganhar destaque no Brasil. Lançado em 1978, o Santa Matilde SM chegava ao Brasil com visual bonito e original, era mais um fora-de-série nacional, que chegou a fazer relativo sucesso no país. O dono da "Sta. Matilde" era Humberto Pimental, diretor da marca. Sua filha, Ana Lídia foi que desenhou as belas curvas do SM, com capô longo, traseira curta e baixa, duas grandes portas e quatro faróis na dianteira, tinha carroceria de fibra de vidro, assim como grande parte dos esportivos nacionais da época, como a Puma e a Miura. Outro destaque do visual eram as luzes de direção triangulares, algo marcante do coupé. Com 4,25 metros de comprimento, entre-eixos de 2,42 metros e 1,28 metro de altura, tinha personalidade e elegância, apesar do estilo básico do primeiro modelo acabaria permanecendo até o encerramento de sua produção, assim como a configuração mecânica, já conhecida por b

Retrômobilismo#61: A Fiat reinventou as stations com a Panorama, a "SW" do famoso 147!

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O segmento de stations estava restrito a Chevrolet Caravan e Ford Belina no início dos anos 80. Foi que em Abril de 1980 a Fiat lançava no mercado a Panorama, station compacta que abriu caminho para outras rivais futuras, como a Volkswagen Parati, Chevrolet Marajó entre outros que estavam por vir. Tinha amplas janelas laterais, divididas entre 3 partes, justificavam o nome "panorama". Trazia como grande destaque, o seu amplo espaço interno, com capacidade de carga de 730 litros no porta-malas, ou até mesmo, 1.440 litros com o banco traseiro rebatido, trazendo versatilidade para a Panorama. Os assentos dianteiros, eram ligeiramente mais alto, havia também mais espaço para a cabeça no banco traseiro, mas poucos notavam o leve "degrau" evidente no teto da station, como pode ser visto nas fotos. O motor era o mesmo 1.3 do 147, que rendia 61cv de potência a 5.400rpm e seu peso era de 840kg. No tanque cabiam 52 litros, contra 43 dos outros modelos, que logo foram

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