VAG nega venda de Lamborghini e Ducati; Lambo e Bugatti querem permanência do motor a combustão
A VAG enfim anunciou a mudança dentro do seu grupo para os próximos
anos. Depois da Bentley passar a ser do domínio da Audi, o grupo alemão
confirmou que as marcas Lamborghini e Ducati não devem ser vendidas. Depois de
muita especulação, as duas marcas devem continuar com a VAG após uma votação da
diretoria sobre o processo de reestruturação do grupo. Essa reestruturação deve
permitir que Audi e Bentley trabalhem em busca de sinergias estratégicas,
buscando a eletrificação. Isso deve fazer com que se tenha uma redução de
custos de 5% até 2023, cortando os custos de matérias em 7% em dois anos. Ao
mesmo tempo que se busca uma eletrificação em Audi e Bentley, Lamborghini e
Bugatti batem o pé para não se tornarem marcas de carros elétricos. As duas
montadoras de superesportivos confirmou que não quer seguir a tendência das
irmãs do grupo. Isso porque ambas acreditam que podem extrair mais dos motores
a combustão, tais como o V8, V10, V12 e W16. Segundo Stephan Winkelmann, CEO da
Bugatti e Lamborghini, confirmou em entrevista com a revista Top Gear que é de
seu desejo manter o motor a combustão vivo nas marcas o “máximo possível”. Como
são marcas de baixo volume, trariam menor impacto a poluição. O executivo ainda
confirmou que os carros das duas marcas, com os seus donos, mal rodam: na
Bugatti, a média é de 1.609kg... por ano! Winkelmann ainda confirma que não vê
nenhum esportivo de Bugatti ou Lamborghini com motor elétrico nesta nova
década. Isso porque ele acredita que a tecnologia não evoluiu o suficiente para
esses modelos de alta performance, que exigem de uma bateria com maior
autonomia. O que pode acontecer é as duas marcas apostarem em carros híbridos,
como a Lambo fez com o Sian.
Fonte: Top Gear
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