No Brasil, Volkswagen consegue contratar linha de crédito com Bradesco para demandas ESG
A Volkswagen confirmou que fechou uma parceria com o Banco
Bradesco para dívidas relacionadas com metas ESG (Ambiental, Social e
Governança). Com isso, a marca vai ser a primeira montadora do país a ter um
acordo de captação de uma dívida bancária, por meio de Notas de Crédito à
Exportação (NCE), com compromissos ESG, chamada Sustainable-Linked Loan (título
de dívida sustentável). A operação, realizada com o Bradesco, foi fechada no
valor de R$ 500 milhões, com prazo de três anos, e está atrelada a compromissos
claros da montadora de aumentar a participação de mulheres na liderança e a
redução nas emissões de CO2 de origem fóssil em suas operações. “Global e
localmente, a VW tem atuado fortemente na estratégia Way to Zero, de
descarbonização de suas operações em todo o mundo até 2050, assim como no
aumento da diversidade de seus colaboradores, em todos os níveis hierárquicos.
Com a emissão dessa dívida, nos comprometemos publicamente a cumprir com metas
desafiadoras e que vão acelerar a nossa transformação rumo a um desenvolvimento
cada vez mais sustentável”, explicou Ciro Possobom, COO (Chief Operating
Officer) da Volkswagen do Brasil e vice-presidente de Finanças e Estratégias de
TI da Volkswagen Região América do Sul. Pelo banco Bradesco, a operação será
inserida inicialmente com R$ 250 milhões e setores ativos de impacto
socioambiental positivo por meio dos seus negócios até 2025. “É com muita
satisfação que participamos dessa operação, que está totalmente alinhada com os
princípios de ESG do banco. Esse acordo mostra uma tendência de mercado, que
buscará cada vez mais operações dessa natureza, e o Bradesco está preparado
para atender seus clientes, com estrutura focada e profissionais especializados
para acompanhar a complexidade que uma operação como esta exige”, disse Bruno
Boetger, Diretor Executivo do Bradesco. Até meados de 2024, a Volkswagen estima
ter de atuais 14% para 26% a participação de mulheres em cargos executivos e
aumentar ainda de 9% para 25% o número de gerentes-executivas do sexo feminino.
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