Substituto do Bugatti Chiron terá motor híbrido e manterá motor a combustão por alguns anos


A Bugatti já desenvolve o hiperesportivo que será o substituto do Chiron, previsto para ser lançado dentro de alguns anos ainda. O novo modelo será apresentado com muita eletrificação. Além da mecânica, isso pode dizer também sobre novas tecnologias que o carro deve trazer. Em entrevista ao Automotive News Europe, Mate Rimac, CEO da joint-venture Rimac-Bugatti, confirmou que a marca francesa vai trabalhar em um novo modelo, mas sem deixar de lado a história dos motores a combustão, diferente da Rimac, que já nasceu como uma marca elétrica. O executivo ainda destacou que a Bugatti é uma empresa lucrativa, mas que a VAG já não sabia o que fazer com a marca e o motor W16. “Bugatti realmente tem sido muito bem sucedido e lucrativo nos últimos anos. O CEO anterior [Stephan Winkelmann] fez um trabalho muito bom e me deixou uma boa empresa para continuar construindo. Portanto, a lucratividade não era realmente o problema para a Volkswagen. O problema era, o que vem a seguir? Porque se você olhar para a Bugatti, tudo é baseado no motor W16, que tem quase duas décadas. É um motor incrível que criou o negócio de hipercarros". Outros ponto levantado sobre Mate Rimac é que a empresa não quer fazer com que a Bugatti seja uma cópia da Rimac, o que faria as empresas concorrerem entre si, o que não seria interessante. 



"A coisa mais fácil para nós seria pegar o Nevera e colocar um logotipo da Bugatti nele e encerrar o dia. Mas eu era contra. Eu sou um cara de carros elétricos, mas um Bugatti ainda deve ter um motor de combustão por algum tempo. Mas será desenvolvido de uma forma que seja financeiramente viável. Desenvolvemos tudo no Nevera a partir do zero. Você não encontrará uma peça nesse carro que possa encontrar em outro carro, e fizemos isso com um orçamento apertado em comparação com o que, por exemplo, a Volkswagen investiu no Chiron. Faremos o mesmo para futuros Bugattis, criando produtos realmente excepcionais que não são comparáveis ​​com qualquer outra coisa no mercado, mas sem gastar bilhões neles. Essa é realmente a chave. Além disso, Bugatti está completamente esgotado até 2025. Esta é uma posição incrivelmente boa para se estar”, disse Rimac. Perguntado sobre a mecânica, o executivo destacou que o substituto será “fortemente eletrificado, mas teremos um motor de combustão muito atraente. Quando as pessoas virem a próxima geração do Bugatti, acho que ficarão surpresas por eu estar pressionando por algo assim porque as pessoas me associam a carros elétricos. Mas eu sempre fui um cara de desempenho e um louco por carros. Considerando a marca e os clientes e a tecnologia disponível, acho que estamos desenvolvendo a melhor solução possível para a Bugatti, que hoje não é um carro elétrico. Será um dia, mas não hoje”, complementa.



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