Edison não cumpre acordo de compra da SsangYong e marca volta a ter futuro incerto
Quando tudo parecia estar resolvido, a SsangYong recebe um
novo baque. O acordo com a Edison Motors não foi adiante. Isso porque a empresa
não pagou para a Mahindra Group o valor combinado pela marca sul-coreana. De
acordo com os funcionários da SsangYong, a marca volta a procurar um novo dono.
O acordo entre a Mahindra e a Edison tinha sido fechado em meados de outubro de
2021, quando as duas empresas confirmaram a venda e assinaram os papéis em janeiro
deste ano, mas a Edison não pagou antes do prazo final. A aquisição tratava-se
de uma participação majoritária da SsangYong (75% arredondados, mas 74,65% na
prática). Na época, o valor acordado entre as empresas era de 305 bilhões de
wons, cerca de US$ 252 milhões, com um pagamento adiantado de 10%. O pagamento final
deveria ter sido feito até 25 de março, o que não aconteceu e foi considerado
como quebra de contrato. Atualmente, a marca está com dívidas altas de 60 bilhões
de wons (US$ 48,6 milhões). O negócio com a Edison já estaria fechado desde
meados de outubro, quando o acordo entre a Mahindra e a Edison, mas ainda
precisava da aprovação dos tribunais locais. A Edison queria fazer com que
SsangYong desembarcasse nos Estados Unidos com modelos elétricos. A Edison
Motors também teria acordado emprestar à SsangYong, US$ 42 milhões para o
capital de giro e ajudar a empresa se manter. Com esse montante, tudo indica
que a sul-coreana teria uma saúde financeira muito melhor, com novos modelos
elétricos, tendo um plano de eletrificação de 20 modelos até 2025 e 30 modelos
até 2030, entre diferentes versões. Com o fim das negociações com a Edison, a SsangYong
vai se manter sob administração judicial até que os tribunais sul-coreanos,
assim como o pagamento de credores para a marca voltar ao que um dia já foi.
Fonte: The Korea Economic Times
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