Lexus apresenta o RZ, seu 1º carro puramente elétrico, que estreia no Salão de Nova Iorque


A Lexus apresentou oficialmente o seu primeiro automóvel puramente elétrico, o RZ. O modelo surge baseado no Toyota bZ4X e aparece como o segundo elétrico da Lexus, depois do UX 300e. Mas coube ao RZ ser o primeiro puramente elétrico. Apresentado na versão 450e, o RZ foi antecipado pelo LF-Z Eletrified Concept, o carro conta com um design que exprime a identidade visual da marca, ‘Spindle Body’, que na dianteira traz os faróis com um desenho com a iluminação diurna em LED em “L” e o desenho da grade dianteira foi substituído por um estilo de grade fechada, mas que ainda mantém o estilo em “X”, com o logotipo da marca ao centro. Essa grade pode variar, tendo a cor da carroceria ou com cor preta. O para-choque dianteiro ainda possui duas entradas de ar, sendo uma entrada inferior horizontal, com um acabamento preto com prolongamento que vai até as entradas de ar nas extremidades, que são verticais, e conectadas aos faróis. Há um aplique preto entre esta entrada vertical e os faróis, que delimita o desenho da grade e essa entrada de ar vertical. O SUV elétrico ainda tem um acabamento preto brilhante no arco das caixas de rodas, vistosas rodas de liga leve e uma saia lateral com um acabamento plástico preto. O retrovisor fica com base nas portas e tem maçanetas convencionais. O carro ainda tem a coluna C com um prolongamento das janelas, em plástico preto na coluna C, ligando ao vidro traseiro. É de perfil também que se percebe que ele possui um perfil mais cupê, com a coluna C bem inclinada. O carro ainda possui um aerofólio traseiro que ajuda na sua aerodinâmica, tendo um aerofólio diferente, com duas hastes, uma em cada lado da carroceria. De acordo com a Lexus, eles possuem a função de prolongar o fluxo posterior do ar e contribui para a maior estabilidade do veículo. Visto de traseira, o Lexus RZ tem lanternas horizontais, finas e que se interligam por meio de um acabamento que traz o nome da marca escrito por extenso e por uma faixa em LED. 



A tampa do porta-malas ainda possui um amplo espaço para a placa traseira. Já o para-choque traseiro possui uma saída de ar vertical e com um desenho em ‘L’ e um acabamento em plástico preto que nas extremidades inferiores trazem refletores horizontais. No teto, a antena é barbatana de tubarão. “Nossa visão consiste em utilizar a tecnologia de eletrificação como meio para potencializar o desempenho do veículo, para que as gerações futuras possam seguir curtindo ao volante”, destacou o engenheiro-chefe, Takashi Watanabe. Enquanto o exterior possui a identidade visual Spindle Body, o interior traz a filosofia Tazuna, que, em japonês, significa rédeas do cavalo, utilizado pela primeira vez em um carro da marca. O novo conceito de interior da marca, Knight Rider, deve focar que o habitáculo se foque na condução com “as mãos no volante e a visão na estrada”. A marca vai fazer com que a posição do condutor ao volante faz com que os controles sejam dispostos em um novo padrão, próximo ao motorista. Ele traz um volante convencional como padrão, mas o carro ainda tem a opção de um volante tipo manche, sem o arco da parte superior e inferior, contando um quadro de instrumentos com tela digital e destacável no topo do painel, lembrando o sistema i-Cockpit da Peugeot. Outro ponto é que o carro possui um console central com acabamento mais premium, tendo câmbio por seletor. A central multimídia de 14 polegadas possui assistente de bordo “Hey Lexus”, assim como integração de smartphone através de Apple CarPlay e Android Auto. A tela da central fica entre as saídas de ar do ar-condicionado e os comandos do mesmo. As saídas de ar centrais e do lado esquerdo parecem ser ‘rasgadas’ pelo quadro de instrumentos, com um estilo horizontal. Da central multimídia nasce um friso cromado que termina na saída de ar-condicionado do lado direito. O painel ainda possui iluminação em LEDs nas portas. 


Desenvolvido a partir da plataforma modular e-TNGA, o SUV elétrico pode ter uma bateria no assoalho que ajuda no centro de gravidade e a distribuição de peso. O carro usa uma bateria 71,4kWh junto de um motor dianteiro elétrico de 204cv e torque de 27,2kgfm e um motor traseiro elétrico de 109cv. Combinando as forças, o SUV entrega 313cv de potência com torque de 44,3kgfm. A tração é integral AWD e traz a transmissão avançada DIRECT4, que combina a utilização de dois e-Axle nos eixos dianteiro e traseiro, com um controle do torque independente em cada uma das quatro rodas. Conta também de forma opcional com o sistema One Motion Grip, que combina o volante Steering Yoke, com um sistema de direção Steer-by-wire. Com esse conjunto, ele acelera de 0 a 100km/h em 5,6 segundos e chega a velocidade máxima de 160km/h, limitada eletronicamente. De acordo com a Lexus, a autonomia é de 400km a 450km. De acordo com a Lexus, ele possui 4,805 metros de comprimento, 2,850 metros entre os eixos, 1,895 metro de largura e 1,635 metro de altura. Rodas variam de 18 a 20 polegadas. De série, a Lexus confirma que ele será equipado com o sistema One Motion Grip que combina um volante Steering Yoke com a direção steer-by-wire constitui uma das novas tecnologias mais importantes no Lexus RZ. Não há conexão mecânica nem a tradicional coluna de direção. Em seu lugar, se usa uma conexão elétrica para enviar os sinais do volante às rodas. Segundo a Lexus, a tecnologia Steer-by-wire requer menos esforço por parte do condutor: basta um giro de 150º, para fazer um giro completo à esquerda ou à direita, não há necessidade de giros de mão sobre mão. Outras novidades ficam por conta do teto panorâmico com regulagem da intensidade luminosa, com um revestimento especial para reduzir a radiação térmica, e um sistema de aquecimento radiante no habitáculo, tanto para o condutor como para o passageiro. Há ainda o Lexus Safety System, com funções melhoradas e adicionais, e um maior alcance de detecção de riscos de acidente, e o Proactive Driving Assist, com direção assistida e um novo monitor para verificar o comportamento do condutor em busca de sinais de fadiga ou distração, usando uma câmera frontal para determinar o ângulo de uma curva, ajustando a direção adequadamente ao aproximar-se e girar.







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