Aston Martin confirma que quer vender 10.000 unidades ao ano até 2025 e ser rentável
Mais ativa nos últimos anos e com a estreia de novidades, a
Aston Martin quer voltar a ser lucrativa e expandir seus mercados e crescer no
mercado. De acordo com informações, a marca quer aumentar suas vendas apostando
em novos modelos e também na personalização dos seus carros. De acordo com
Lawrence Stroll, Presidente da Aston Martin, a marca tem um plano de aproximar
sua gestão ao o que a Ferrari tem feito ultimamente. Tendo a Mercedes-Benz como
braço direito, a Aston Martin trabalha na sua eletrificação e recentemente
confirmou que quer vender apenas elétricos a partir de 2030. Tobias Moers, CEO
da Alfa Romeo, será encarregado de aumentar a lucratividade da marca. “Quando
entrei, a empresa era dominada pela fabricação em vez de liderada pela
engenharia, o que para um negócio de luxo automotivo é insano. Em uma empresa
desse porte, você precisa do máximo de flexibilidade e agilidade.”, destacou
Moers em entrevista para a Agência Reuters. Desde a chegada do executivo na marca
inglesa, as vendas de modelos personalizados já aumentaram de 6% para 50% das
vendas totais da marca. “A variação na Mercedes-Benz foi um pesadelo, queríamos
cortá-la e cortá-la. Mas aqui, este é o nosso propósito.”, destacou o executivo.
Até 2025, a Aston Martin tem a meta de vender cerca de 10.000 unidades por ano,
aumento de 40% em relação ao volume de 2021. Para a eletrificação da Aston, a
Mercedes será novamente seu apoiador de componentes, graças a um acordo
realizado em outubro de 2020, que prevê o compartilhamento de motores e
tecnologias de carros elétricos. "Era muito importante para uma empresa
desse tamanho, principalmente com a eletrificação chegando... ter um irmão mais
velho. Então eu fiz um acordo realmente transformador com a Mercedes-Benz para
obter sua arquitetura elétrica”, destacou Stroll. "Mercedes será a base de
tudo o que fizermos", disse ele, indicando que podemos entender que a
plataforma e até mesmo toda a mecânica venham da Alemanha.
Fonte: Agência Reuters
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