Volkswagen acredita que condução autônoma será realidade popular já em 2030

Volkswagen confirma desenvolvimento da condução autônoma e espera que tecnologia já seja popular em meados de 2030 em nível mais global



A Volkswagen espera que a tecnologia de condução autônoma que está desenvolvendo possa trazer mais popularidade dentro de alguns anos. De acordo com o CEO da Volkswagen AG (VAG), Thomas Schäfer, disse que a tecnologia não vai demorar para aparecer de maneira mais efetiva na vida dos consumidores e que se tornará mais confiável, sendo esse um dos maiores entraves da tecnologia no mundo: a confiança no sistema. Mesmo assim, ele espera que a tecnologia seja mais popular em 2030.

Ao investir cerca de US$ 2,6 bilhões na Argo AI, a Volkswagen já esperava que a empresa de tecnologia pudesse ajudar no desenvolvimento dos futuros carros do grupo. Schäfer, por outro lado, disse que trabalha para estar “consolidando suas parcerias de desenvolvimento. Nosso objetivo é oferecer aos nossos clientes as funções mais poderosas o mais rápido possível e configurar nosso desenvolvimento da maneira mais econômica possível”, destaca.

“A tecnologia está disponível e estamos dirigindo em Hamburgo e Munique de forma autônoma. O custo do carro ainda é proibitivo porque muito pouco dele é fabricado. E sempre há a necessidade de provar que o sistema dirige melhor que um humano. A legislação para isso é enorme. É totalmente diferente de país para país. Você tem que colocar o foco na [condução autônoma] e é por isso que estamos nos esforçando tanto na divisão CV, porque uma vez que isso acontece, abre pools de lucro e oportunidades. Eu não diria que o vencedor leva tudo, mas é um jogo que você precisa estar no início. Você não pode esperar e depois avançar, então é por isso que estamos totalmente focados nisso.”, acrescentou o executivo ao Autocar.

Apesar de estar um tanto quando positivo em relação ao desenvolvimento da tecnologia em seus carros, Schäfer ainda dá uma freada na empolgação ao dizer que os carros autônomos ainda tem uma série de problemas que precisam sanar. “Não é tão trivial quanto parece. É a legislação, os sistemas de câmeras, os chips, o consumo de energia e a velocidade de cálculo. O carro será o maior dispositivo de coleta de dados que existe. É realmente complexo.”, conclui. 




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