Informes, Tesla: baterias cilíndricas, envio de inteligência da China e Autopilot desqualificado

Arruma de um lado, erro do outro: Tesla consegue atingir produção de baterias que precisa, mas Autopilot é desqualificada como condução autônoma



A Tesla tem passado por momentos muito bons ao mesmo tempo que tem vivido momentos nem tão bons assim. O mais recente é que a marca norte-americana conseguiu alcançar a marca necessária de baterias 4680 na linha de produção Kato Road na unidade de Fremont, Califórnia, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela própria Tesla, em seu perfil no Twitter. Foram 868.000 células de baterias cilíndricas de íons de lítio em uma semana.

Essa quantidade de células permitiu que a marca conseguisse produzir 1.000 carros na semana. O único carro que usa essa bateria é o Model Y. "Parabéns à equipa de células 4680 por ter conseguido 868k células construídas nos últimos 7 dias - igual a 1k+ carros!", comemorou a Tesla. Se a fábrica mantiver esse ritmo, serão 4.000 unidades mensais com essa bateria, o que já é um avanço depois de todo desenvolvimento em conjunto com a Panasonic.

A Tesla ainda estaria envolvida com o início da produção de automóveis na nova fábrica do Texas, em Austin, também nos Estados Unidos. A informação mais recente que tínhamos da unidade é que a marca estaria trazendo funcionários da unidade de Xangai, na China, para ajudar nos processos de colocar a unidade fabril nos eixos antes da produção começar. E parece que isso será um movimento definitivo, com a transferência em definitivo desses executivos para o estado do Texas, segundo o Automotive News.

Entre notícias boas e esperançosas, a Tesla ainda teve que lidar com a notícia que não poderá chamar seus carros com condução autônoma Autopilot, de autônomos. De acordo com uma nova regra da Califórnia, a marca vai mudar a forma que anuncia o Full Self-Driving. O projeto de lei proíbe os fabricantes de “nomear ou comercializar enganosamente” tais recursos. Recentemente, a marca confirmou que abandonaria sensores ultrassônicos para a condução autônoma em favor do Tesla Vision.

O Tesla Vision não vai fazer o uso de radar e confiaria em uma série de sensores que serão instalados na dianteira dos seus carros. Com isso, os carros deixarão de ter câmeras e o radar em favor de novos sensores. A única câmera que os carros vão ter será a do sistema de piloto autônoma, que ganhará a função de ser o olho do carro também na condução autônoma.

Críticos denunciaram que a retirada de itens do seu sistema poderia trazer uma maior instabilidade no funcionamento a partir de apenas uma câmera que vai guiar o carro autonomamente. E parece que agora o resultado apareceu. Possivelmente, o Full Self-Driving terá que ser rebatizado para continuar sendo vendido assim ou até mesmo voltar a ter os recursos que tinha anteriormente, que oferecem maior segurança. 



Fotos: Tesla / divulgação

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