Estudos indicam que o Brasil pode vender 800 mil unidades de eletrificados em 2030
Brasil pode se tornar um mercado de 800.000 unidades de modelos eletrificados até meados de 2030, de acordo com o 2º Anuário Brasileiro de Mobilidade Elétrica
O Brasil ainda engatinha no mercado de modelos
eletrificados, mas não indica fracasso. Muito pelo contrário. O brasileiro
ainda recém está sendo introduzido à essas tecnologias. E, de acordo com o 2º
Anuário Brasileiro de Mobilidade Elétrica, desenvolvido pela Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), confirmou que o Brasil tem a capacidade de
chegar a 800.000 unidades anuais de modelos eletrificados em meados de 2030.
Claro, num cenário bastante otimista e acreditando que, até lá, o Governo
Federal crie regras.
Entre essas regras, poderiam ser desde leis de incentivos a
modelos elétricos e híbridos ou até mesmo seguir os passos da Europa em banir
os carros a combustão dentro de algumas décadas. Para isso, obrigatoriamente
será necessário promover os carros eletrificados. Até meados de 2025, as vendas
de elétricos devem avançar cerca de 58%, quando pode chegar a 36.300 unidades
ao ano. Em meados de 2030, essa estimativa pode aumentar para 133.500 unidades
de elétricos ao ano.
O estudo ainda indica que, em um nível moderado, as vendas
de elétricos podem ter alta de 45% até 2025, com 29.000 unidades ao ano. Para
2030, essa moderação faria o mercado absorver 80.000 unidades ao ano, podendo
chegar até 128.000 unidades. Em termos de participação de mercado, os elétricos
podem passar de 0,5% em 2025 para 3,5% em 2030, enquanto que numa visão mais
otimista, as vendas sairiam de 0,7% em 2025 para 5,8% em 2030. Em termos de
híbridos, esse tem maior potencial de crescimento e popularização.
O estudo confirma que em 2025, cerca de 70.900 unidades ao
ano, podendo chegar a 690.000 unidades em 2030. As vendas de híbridos pode
representar cerca de 30% do nosso mercado em 2030 num espectro mais otimista,
mas, ao menos, 18% das vendas devem ser de híbridos. “Os resultados, por
representarem uma visão geral dos segmentos da mobilidade, indicam a percepção
do setor sobre o panorama atual no país, e não uma visão institucional
específica, e, por isso, podem contribuir para orientar a tomada de decisões”,
destacou o documento.
Fotos: GWM/Haval e Hyundai / divulgação
Comentários
Postar um comentário