Daihatsu apresenta a nova geração do Ayla na Ásia, um hatch subcompacto com base DNGA
Fora do Brasil desde o século passado, Daihatsu apresenta oficialmente a segunda geração do Ayla, um hatch subcompacto que estreia com motores 1.0 e 1.2
Desde que a Daihatsu saiu de linha no Brasil, poucas
informações se tem da marca japonesa. Pois ela segue muito bem e obrigado em
mercados asiáticos. Por lá, a marca apresentou a nova geração do Ayla, que é um
hatch subcompacto que aqui concorreria com modelos como Fiat Mobi e Renault
Kwid. O modelo ainda possui um primo, o Toyota Agya, além de também ter um
primo malaio da Perodua, o Axya. Voltando ao Ayla, ele tem projeto
compartilhado com a Toyota.
No entanto, o modelo possui um design que é característico
dele, não sendo meramente um rebadge como a Toyota tem feito ultimamente. O
modelo se destaca visualmente por sua dianteira, que traz linhas simples e que
combinam com a sua proposta. Visualmente, ele possui faróis com um desenho mais
retangular de linhas angulares, conectadas com a grade dianteira. Os faróis tem
ainda uma faixa com luzes diurnas (DRL) em LED. A grade possui uma barra mais
grossa na parte superior, em preto brilhante nas versões mais caras e que
sustentam o logotipo da marca.
Abaixo, a grade possui uma barra em preto brilhante que
sustenta a placa, enquanto a parte inferior do para-choque tem um desenho
trapezoidal. Nas extremidades, o para-choque tem um acabamento em ‘T’ deitado,
com faróis de neblina com luzes em LED. Nas versões mais simples (unidade
amarela, ao fim do post), ele possui uma dianteira mais simples, com uma grade
dianteira que continua conectada com os faróis, mas é mais retangular e com o
logotipo da marca ao centro. A entrada de ar inferior é separada, mas também
tem esse estilo trapezoidal.
Ele ainda tem um capô que é diferente do modelo da Toyota também, com vincos mais fortes na parte superior do capô e com um desenho que é mais simples que o Agya. De perfil, ele é basicamente o mesmo que o primo da Toyota. Destaque para um vinco que nasce no para-lama dianteiro e chega até as lanternas. Este é responsável por dar vida à linha de cintura da carroceria, enquanto um outro vinco nasce na parte inferior da porta dianteira e define ao arco das caixas de rodas da traseira. O desenho dos vidros demonstra que esse é um projeto simples, de baixo custo.
Ele tem maçanetas convencionais (que estão bem no vinco da linha de cintura) e os retrovisores tem repetidores de seta. O hatch ainda possui rodas com calotas ou de liga leve, sempre de 13 (155/80 R13) ou 14 (175/65 R14) polegadas. Na traseira, o Ayla ainda tem aerofólio discreto, que possui uma continuidade para as laterais do vidro traseiro. Ele ainda possui lanternas compactas e mais quadradas, trazendo uma prolongamento que invade um pouco a tampa do porta-malas. Esse acabamento são os refletores, que dão uma continuidade às lanternas, mas não tem uma iluminação própria. A tampa do porta-malas tem um desenho simples.
Ele possui o logotipo da Daihatsu ao centro e a maçaneta da tampa fica logo abaixo, em um vão. A tampa tem vinco horizontal que corta toda a tampa e ajuda no desenho do para-choque traseiro. Falando nele, ele ganha vincos que são sequência aos vincos da tampa do porta-malas, enquanto o modelo ainda tem o espaço para a placa na parte inferior. No interior, o compacto tem um desenho bem honesto para um carro de entrada e não deixa sua origem bem explícita. Ele se destaca por trazer um quadro de instrumentos analógico com um computador de bordo e uma central multimídia com tela de 7 polegadas, que tem conectividade com Android Auto e Apple CarPlay, além de vir com câmera de ré.
O hatch também traz um volante de três raios sem comandos multifuncionais, enquanto o volante tem um desenho bem simplório. Destaque fica para as saídas de ar-condicionado que são todas horizontais. Abaixo das saídas centrais, o Agya ainda possui o controle do ar-condicionado digital e o console central possui a alavanca de câmbio, um espaço para recarga por indução para smartphones e uma tomada 12V. As versões mais caras ainda possuem botão Start/Stop, paddle-shift e ajuste de altura do volante. Mecanicamente, ele é desenvolvido a partir da plataforma Daihatsu New Global Architecture (DNGA).
Essa é uma base bastante moderna e que dará vida a vários Daihatsus e Toyotas compactos. A Toyota confirmou que ele possui 3,760 metros de comprimento, 2,525 metros entre os eixos, 1,665 metro de largura e 1,515 metro de altura, com 36 litros de capacidade de porta-malas. Mecanicamente, ele é equipado com motores 1.0 12v VVTi que desenvolve 67cv e 9,1kgfm de torque ou o 1.2 12v Dual VVT-i a gasolina que desenvolve 88cv e 11,5kgfm, ambos acoplados a um câmbio manual de 5 marchas ou a uma transmissão automática CVT. Ele ainda tem freio dianteiro a disco e a tambor na traseira.
De acordo com a Daihatsu, ele será vendido com as versões M, X e R. De série, ele é equipado com bancos de tecido, unidade principal com sistema de som One-DIN com dois alto-falantes, trava de liberação da porta traseira interna e dois airbags frontais. O X adiciona rodas de liga leve de 14 polegadas, retrovisores elétricos, limpador traseiro, display do computador de bordo no quadro instrumentos, porta-copos traseiro, sistema de som DIN com quatro alto-falantes e um sistema de alarme.
A lista adiciona controle de estabilidade (VSC), ABS, EBD e Hill Start Assist (HSA) também estão incluídos. O R traz faróis de LED, spoiler traseiro e luz de freio, entrada sem chave e partida do motor, ar-condicionado digital e manual, ajuste de inclinação da direção em altura e central multimídia de sete polegadas e uma câmera de ré. O modelo terá preços de 134.000.000 a 189.900.000 rúpias indonésias.
Fotos: Daihatsu / divulgação
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