Chevrolet confirma fim de linha de Cruze e Cruze Sport para o final deste ano na Argentina

Chevrolet confirma que produção de Cruze e Cruze Sport6 vai se encerrar em Alvear, Santa Fé, na Argentina, neste último trimestre de 2023 depois de quase oito anos



Faz tempo algum tempo que não se ouve falar sobre o Chevrolet Cruze e Cruze Sport6. Mas o sedã e o hatch médio continuam à venda em nosso mercado, mas por mais alguns meses. Possivelmente, até o início de 2024, quando os estoques devem ser zerados. A informação foi antecipada pelo jornal argentino Ámbito Financeiro e depois disso a própria marca confirmou que ele continua na linha de produção até o fim do quarto trimestre de 2023, encerrando uma produção de quase oito anos.

Lançado aqui em 2011 no lugar do Vectra, o Cruze chegou ao nosso mercado com o propósito de ser um carro global e por um certo tempo ele realmente foi. A reestilização da primeira geração chegou em 2014 e uma nova geração já estava em desenvolvimento. Ela saía de São Caetano do Sul (SP) para Alvear, em Santa Fé, na Argentina, a partir de 2016, quando foi lançada a segunda geração do sedã e hatch médio. Em 2019, o Cruze ganhou a primeira reestilização e desde então seguiu praticamente sem novidades. A última novidade foi em janeiro do ano passado, quando o sedã ganhou a série Midnight e o hatch a RS.

“O Cruze continuará sendo produzido até o final de 2023, fechando um ciclo de fabricação bem-sucedido de quase 8 anos na Argentina. A GM continuará produzindo peças de reposição em seu Complexo Industrial Automotivo neste país pelos próximos 10 anos.”, destacou a Chevrolet em comunicado. Os primeiros rumores surgiram com o jornal argentino Ámbito Financeiro, que descobriu que a marca teria retirado o sedã médio e o hatch médio não estaria mais disponível para os planos de consórcios no país vizinho. A informação foi repassada a concessionários e fornecedores.



O indicativo era claro desde meados de 2020. A Argentina tinha se tornado o único país no mundo que ainda produzia os dois modelos. Outrora global, o nome Cruze passou a ser totalmente regional. Não há planos de um substituto e a Chevrolet dará adeus ao segmento de hatchs/sedãs médios, onde sempre foi muito forte desde o lançamento do Monza, na década de 1980. Desde então, a marca apresentou o Vectra, Astra, Astra SW e Vectra GT na década de 1990 e 2000, enquanto o Cruze apareceu como o quarto da ordem.

Além disso, o fim da produção marca o fim também da plataforma modular D2XX na região, que ainda será usada pela atual geração do Equinox por mais alguns anos. Outro ponto que precisa ser destacado é que o fim do Cruze Sport6 marcará em definitivo o fim do segmento de hatchs médios. Quem deseja um modelo deste porte, terá que partir para soluções muito mais caras, como Audi A3 Sportback, BMW Série 1 e Mercedes-Benz Classe A. Em nosso mercado, a linha Cruze é vendida com motor 1.4 16v Ecotec Turbo Flex que desenvolve 153/150cv de potência com torque de 24,5/24,0kgfm, sendo acoplado ao câmbio automático de 6 marchas.

Em nosso mercado, o Cruze vendeu desde seu lançamento, em 2011, 205.733 unidades, enquanto o Cruze Sport6 emplacou um pouco menos: 90.206 unidades. Juntos, a Chevrolet vendeu pouco mais de 295 mil unidades só no nosso mercado. Em 2021, a fábrica de Alvear chegou a marca de 150.000 unidades produzidas do Cruze de segunda geração, feito integralmente na Argentina e que abastecia nosso mercado. Hoje, acredita-se que o valor produzido é próximo de 200.000 unidades. A Chevrolet não fala em nenhum modelo para colocar em seu lugar. Atualmente, o Cruze parte de R$ 148.650 e o Cruze Sport6 é vendido em versão única por R$ 168.190.




Fotos: Chevrolet / divulgação

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