BYD Seagull será rebatizado de Dolphin Mini no Brasil e vai estrear com aposta agressiva

BYD confirma que Seagull usará o batismo Dolphin Mini no Brasil; hatch deve ser vendido com duas opções de bateria e um motor elétrico de 75cv



A BYD confirmou que o Seagull será vendido no Brasil, mas confirmou também que ele será vendido em toda a América do Sul com um novo nome: Dolphin Mini. A ideia é fazer o elétrico se popularizar com o sucesso que o Dolphin já faz nestes mercados. O nome Dolphin Mini será o terceiro produto da marca chinesa a ser da linha Ocean, depois do próprio Dolphin e do Seal. Ele começa a ser importado da China, mas tem muito potencial para ser produzido na Bahia, na fábrica de Camaçari. Aqui, surgiu mais informações a respeito do elétrico.

Ele será vendido com duas opções de bateria, além de duas opções de assentos. Como assim? A versão simples terá espaço para quatro ocupantes e as versões mais completas terão opção de cinco lugares, além de oferecer as duas opções de baterias. O Dolphin Mini será um concorrente direto do Renault Kwid E-Tech Electric e JAC E-JS1. Em mercados como Colômbia e Uruguai, a BYD já lançou o hatch com o nome Dolphin Mini. A troca do nome foi confirmada por Stella Li, Vice-Presidente da BYD no Brasil, em entrevista ao Jorge Moraes, do UOL Carros. Li que decidiu que aqui seria melhor o nome aliado com o Dolphin.

Em termos de design, o Dolphin Mini possui faróis com desenho mais quadrado e levemente inclinado, com luzes diurnas (DRL) em LED com barras verticalmente inclinadas e luzes diurnas horizontais criando um pequeno ‘U’. Dentro, está o projetor do hatch, enquanto a parte mais interna dos faróis terá as luzes de setas, com um acabamento escurecido. O para-choque dianteiro possui linhas bem simples, com o logotipo da BYD ao centro e um vinco horizontal que conecta os dois faróis. Nas extremidades laterais, o para-choque dianteiro ainda possui um vinco vertical que conecta com a parte inferior.

Lá, ele possui uma entrada de ar trapezoidal com grade de grelha de pequenos ‘Ls’ e um acabamento em plástico preto no contorno. O hatch ainda possui um prolongamento desse acabamento na parte superior, criando um pequeno bigode ou um colchete. Ele ainda se conecta com uma parte inferior com plástico preto. No capô, o hatch também tem linhas simples, com vincos duplos, ambos que partem dos faróis. Ainda na dianteira é perceptível que a BYD usará apenas um limpador de para-brisa, uma técnica usada pelo Renault Kwid, por exemplo.



De perfil, o Dolphin Mini tem uma dianteira bem compacta. Se percebe que nasce um vinco lateral a partir dos faróis, que termina ainda na porta dianteira. O hatch tem um vinco mais definido a partir do para-lama dianteiro, passa pelas portas e se conecta com a base inferior dos vidros. Ele traz um acabamento em plástico preto nas caixas de rodas, com uma área maior num sentido nordeste da peça – se é que dá para dizer isso. Esse acabamento em plástico preto ainda está na parte inferior, nas saias laterais. O modelo também possui vincos nas caixas de rodas, que alargam os para-lamas dianteiros e traseiros.

Por fim, outro vinco é observado mais na traseira, com um vinco que nasce na porta traseira e termina nas laterais do para-choque traseiro. A lateral também possui um desenho dos vidros bem ascendente, fazendo com que o vidro da porta traseira seja pequeno. Os vidros ainda se conectam com o vidro traseiro por meio de um acabamento em preto brilhante, deixando o teto com desenho flutuante. Os retrovisores são convencionais com repetidores de setas e as maçanetas são embutidas, que melhoram a aerodinâmica do hatch. Se observa que o Dolphin Mini tem uma vocação mais popular com o desenho das portas mais retas.

Ainda falando nas portas, ele tem um acabamento em plástico preto na parte inferior das portas. Esse acabamento nasce na porta dianteira, cresce e morre abruptamente na porta traseira. Um vinco acompanha esse acabamento. O Dolphin Mini usa rodas de 15 (165/65 R15) ou 16 polegadas (com pneus 175/55 R16), de cinco raios, e o bocal de recarga da bateria fica no para-lama dianteiro direito. De traseira, ele possui um aerofólio destacado que traz junto o brake-light e o vidro traseiro é levemente inclinado. O acabamento das laterais, que conecta os vidros com o vidro traseiro, conecta também com as lanternas.

Estas são horizontais e invadem a tampa do porta-malas. Com iluminação em LED, as lanternas têm uma barra que faz as lanternas se conectarem entre si. Um acabamento em preto brilhante ajuda a ligar as duas lanternas, enquanto a tampa do porta-malas traz o nome da marca escrito por extenso. A tampa tem um vinco horizontal que invade o para-choque e os vincos que vem das laterais terminam como vincos verticais na traseira. O para-choque ainda possui um acabamento inferior com plástico preto, onde fica o espaço para a placa. Esse acabamento se conecta para as extremidades, onde estão os refletores verticalmente inclinados.



A parte mais inferior ainda tem um acabamento em plástico preto com difusor de ar com duas aletas verticais e uma lanterna de neblina central. Internamente, o elétrico possui um painel bem moderno, que lembra muito os demais produtos da marca, que compõe a linha Ocean. Ele possui um quadro de instrumentos com uma tela digital de 7 polegadas, com um volante de três raios, multifuncional e de base inferior achatada. O pequeno possui um acabamento prateado nos controles e na parte inferior, que parecem criar uma cauda marinha. Ao centro do volante está o logotipo da marca.

Ainda no painel, destaque para a central multimídia com tela de 11,1 polegadas, que é giratória. O painel possui uma faixa que invade os painéis das porás, enquanto ele possui um botão Start/Stop no lugar de onde ficaria a chave e alguns controles multifuncionais de comandos, como do ar-condicionado, assim como também traz a alavanca de câmbio no lado esquerdo, por meio de um seletor que troca as marchas – lembrando que o Dolphin Mini é automático. Nesse espaço ainda tem alguns controles como pisca-alerta e modos de condução. Desenvolvido a partir da plataforma modular e-platform3.0, o Dolphin Mini possui 3,780 metros de comprimento, 2,500 metros entre os eixos, 1,715 metro de largura e 1,540 metro de altura.

O peso varia de 1.160kg a 1.240kg. Em termos mecânicos, o pequeno possui um motor elétrico instalado no eixo dianteiro que desenvolve 75cv e 13,7kgfm, que permite que ele tenha uma velocidade máxima de 130km/h. Ele será equipado com uma bateria de 38,88kWh que vai oferecer uma autonomia de 405km no ciclo CLTC. Ele ainda poderá ser equipado com uma bateria de 30,08kWh de 305km. O modelo usa bateria Blade de fosfato de ferro-lítio (LFP). Ele pode ser carregado em estações de recarga de 30kW a 40kW, recuperando de 30% a 80% em apenas 30 minutos.

Aqui, o Dolphin Mini será vendido com preços entre R$ 100.000 a R$ 120.000, de acordo com estimativas iniciais. Mas a BYD, claro, pode surpreender mais uma vez ao pedir menos de R$ 100 mil por ele. O lançamento oficial deve ocorrer ainda neste mês, com início das entregas já em março. No Brasil, ele foi testado rapidamente em testes de homologação em nosso mercado, enquanto as primeiras unidades do hatch já estão desembarcando e indo a caminho da rede de concessionárias da empresa. Mais detalhes vão surgir nos próximos dias. 



Flagra em homologação



Unidade rumo às concessionárias



Fotos: BYD / divulgação

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