GM confirma investimento de US$ 35 bilhões em elétricos e América do Sul entra no jogo

General Motors inicia participação da América do Sul no desenvolvimento de veículos elétricos no Campo de Provas e o Centro Tecnológico que tem aqui no Brasil



A General Motors (GM) confirmou que tem a missão de eletrificar a sua linha nos próximos anos e se tornar neutra na emissão de carbono até 2040. Para isso, a empresa confirmou que vai focar na sua linha de veículos elétricos, onde todo carro em linha contará com uma opção de motor eletrificado e um investimento de US$ 35 bilhões serão investidos até mesmos de 2025. A América do Sul, geralmente coloca fora do campo do desenvolvimento destes veículos elétricos, será incluída com a GM.

Considerada com importância estratégica para a eletrificação da marca, a GM usará os complexos de engenharia e o campo de provas que possui no Brasil, que serão capazes de contribuir no desenvolvimento global dos seus carros elétricos. Atualmente, a GM possui um Campo de Provas e o Centro Tecnológico, sendo o Campo de Provas de Indaiatuba (SP) e o Centro Tecnológico de São Caetano do Sul (SP). O primeiro entrará como suporte de testes e o segundo entra como suporte na área de Pesquisa & Desenvolvimento. Aqui no Brasil, será levado em conta a homologação e testes de certificação para customizar os elétricos às diferentes legislações de diferentes regiões do mundo.

“Estamos neste momento trabalhando em ritmo acelerado e a primeira etapa contempla três diferentes projetos globais de veículos zero emissão, todos da marca Chevrolet, que primeiro serão lançados no mercado norte-americano”, revela Santiago Chamorro, Presidente da GM América do Sul. Chamado de Campo de Provas de Cruz Alta (CPCA) e o Centro Tecnológico (CT) da GM receberam em 2019 um investimento de R$ 10 bilhões, sendo que o Campo de Provas possui uma área equivalente a 1.360 campos de futebol onde são alocadas 17 pistas de testes e o Centro Tecnológico recebeu recentemente investimentos nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, o que permitiu expandir seu leque de serviços.

Além do investimento em elétricos, a GM segue forte em áreas de pesquisa para se tornar uma plataforma de inovações em mobilidade, com fornecimento de hardware, software e serviços conectados. “Na GM, produtos de caráter global, desde a sua etapa de concepção até a fase de desenvolvimento, tudo é feito com a participação de profissionais representantes dos mais diferentes mercados, pois entendemos que a diversidade permite criar importantes diferenciais competitivos para os veículos. Afinal, nosso propósito é sermos pioneiros nas inovações que movem e conectam as pessoas ao que realmente importa”, explica o Presidente da GM América do Sul, Chamorro.



O grupo também confirmou que vai continuar apostando em seus carros elétricos também no Brasil. Ainda neste ano de 2024, a empresa receberá a dupla Equinox EV e Blazer EV, que representam dois dos seus planos de eletrificação. Aqui, o primeiro elétrico da marca desembarcou em 2016, com um Bolt EV. Ano passado, lançou o Bolt EUV como segundo elétrico e vai continuar expandindo sua linha. Desde 2022, confirmou a chegada de Equinox e Blazer elétricos, quando ainda estavam em fase inicial de desenvolvimento. Criados a partir da plataforma modular BEV3 e com baterias Ultium, eles representam a nova era dos elétricos da GM.

“Nosso plano para a Chevrolet no Brasil é oferecer a mais abrangente linha de EVs do mercado, que irá complementar o atual portfólio da marca na região, que tem potencial de se tornar um polo para produção e exportação de tecnologias e de veículos elétricos, considerando as condições adequadas que temos aqui, como matéria-prima para produção de baterias, engenharia qualificada, parque industrial bem desenvolvido e grande mercado consumidor em potencial. Outra parte importante desta transição até um futuro zero emissão é tornar cada vez mais sustentáveis e eficientes nossos veículos a combustão”, completa Chamorro.

No Brasil, a GM confirma que os elétricos são uma aposta de futuro, principalmente por conta da popularização dos modelos e da redução de preços a partir do momento que o custo destes veículos vai diminuindo a partir do momento que se tem um ganho de escala global de produção. 



Fotos: General Motos e Chevrolet / divulgação

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