Lotus inicia as entregas do Evija com atraso de quatro anos em relação a previsão inicial

Lotus inicia a produção do Evija neste ano de 2025, depois de mais de quatro anos de atraso em relação ao cronograma inicial da marca inglesa



Foram longos anos de desenvolvimento, percalços e desentendimentos para que o Evija enfim começasse a ser produzido em série pela Lotus. Lançado em 2019 ainda como um protótipo, o esportivo que marcou o processo de renovação da marca após ser adquirida pela Geely Group estava previsto para começar a ser produzido no ano seguinte, em 2020. Logo após sua apresentação, ainda em 2019, a marca já tinha atrasado o início da produção para meados de 2021. No entanto, ninguém imaginava o quão denso seria o ano de 2020.

Por conta da pandemia de COVID-19, os planos da marca com o esportivo tiveram que mudar mais uma vez. Em 2020, houve um atraso de cinco meses no desenvolvimento do cupê e no mesmo ano de 2020 a equipe da Lotus se desentendeu com a equipe da Williams Advanced Engineering F1, que levou ao fim da parceria com a Williams, que desenvolve os carros de forma técnica e também cria plataformas para marcas que desejam comprar suas tecnologias. Durante o Monterey Car Week de 2023, Gavan Kershaw, Diretor de Atributos e Integridade do Produto da Lotus, disse ao site CarBuzz que a produção iniciaria em agosto de 2023.

Nem preciso dizer que isso também não aconteceu. De acordo com o site inglês Autocar, a produção do Evija enfim começou neste ano de 2025. Além da produção, o início das entregas aconteceu em janeiro deste ano. Produzido em Hethel, na Inglaterra, o Evija “está agora em modo de transferência, atribuindo o atraso de quatro anos à pandemia global que chegou por volta do momento em que deveria ser lançado”, disse o novo CEO europeu da Lotus, Dan Balmer, ao site. Com uma produção limitada em 130 unidades, cada exemplar do Evija é vendido com preço de 2,4 milhões de libras.



“Em um ponto crítico na entrega do projeto, fomos atingidos pela Covid, e isso efetivamente interrompeu todos os testes globais naquele carro, e muitos de nossos fornecedores e parceiros de tecnologia naquele carro também foram afetados, então isso foi crítico”, disse Balmer ao Autocar. O executivo ainda lembrou que não foi apenas com o Evija que o desenvolvimento atrasou. Modelos como Aston Martin Valkyrie e Mercedes-Benz AMG One também tiveram problemas que atrasaram os projetos em anos. E isso se dá por conta das capacidades que estes veículos precisam provar.

“Quando você quebra os limites da tecnologia — e este carro em formato 'X' foi o terceiro carro mais rápido em Nürburgring — você está forçando os limites o máximo possível o tempo todo, e quando faz isso, haverá alguns imprevistos no desenvolvimento desses veículos. Outros lançamentos de hipercarros tiveram um período semelhante. Participei de um em 2016, e ele só está chegando ao mercado agora, oito anos depois. Outras marcas com muitos recursos também enfrentaram dificuldades para quebrar os limites do que estavam tentando fazer.”, referiu-se Balmer primeiro sobre o projeto do Valkyrie, da Aston Martin, do qual fez parte, e depois do AMG One da Mercedes.

“A boa notícia para nossos clientes é que eles podem aproveitar esses carros a partir de agora”, concluiu o executivo para o site inglês. O Evija foi apresentado com quatro motores elétricos que desenvolvem uma potência combinada de 2.011cv de potência e um torque de 170,0kgfm, capaz de acelerar de 0 a 100km/h em menos de 3 segundos e chegar a velocidade máxima de 320km/h. Elétrico, ele possui uma bateria de 70kWh capaz de oferecer uma autonomia de 400km. 



Fotos: Lotus / divulgação

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