Lotus comemora aumento recorde da sua demanda graças aos novos Eletre e Emira
Reestruturação da Lotus dá resultado nas mãos da Geely e marca de esportivos inglesa passou das 17 mil reservas com as novidades Emira e Eletre
Depois de ter vendas pífias nos últimos anos com um lineup
envelhecido, a Lotus enfim parece ter recuperado sua áurea. A marca inglesa foi
adquirida pela Geely Group (assim como aconteceu com a Volvo), que reestruturou
a empresa e investiu em novidades e logo passou a contar com a dupla Evija, Emira
e Eletre como seus novos produtos – e espera a chegada de novos veículos.
Enquanto o Evija aposta em um mercado mais restrito, coube a Emira e Eletre as
funções de representar a marca em termos de volume de vendas.
E parece que esse movimento tem dado certo. De acordo com a
empresa, depois de vender 576 unidades em todo ano de 2022, a empresa chegou a
17.000 unidades reservadas no primeiro semestre de 2023, já com as vendas dos
novos modelos. O grande responsável pelo crescimento da marca foi o Eletre,
primeiro SUV da empresa inglesa que estreou em 2022, mas só começou a ser vendido
e entregue em 2023. O Emira aparece em sequência como segundo produto mais
importante da marca. Produzido no Reino Unido, ele emplacou 2.200 unidades em
seis meses.
Em relação ao ano fiscal de 2022, o Emira teve um
crescimento de 381% no mesmo período. O Emira resgata justamente o passado da
marca em ser um esportivo compacto e leve. Como as marcas de esportivos não
podem sobreviver apenas com cupês e conversíveis hoje em dia, o Eletre nasceu
como uma forma de fazer caixa para a Lotus. Das 17 mil unidades vendidas no
primeiro semestre, o SUV respondeu por 14.800 vendas. Basicamente, é a mesma
história que aconteceu com a Porsche em 2022, quando a marca precisou lançar o
Cayenne para sobreviver.
“Estabelecemos uma meta ambiciosa em 2018, com o lançamento
da nossa estratégia Vision80, para transformar a empresa de uma marca
automotiva tradicional em uma fornecedora de veículos de luxo e mobilidade
totalmente elétricos em dez anos. Passamos os últimos anos construindo as bases
para o sucesso e o anúncio de hoje demonstra que a Lotus não é mais a mesma
empresa que era nos anos anteriores. Estamos firmemente no caminho certo para
nos tornarmos uma marca global de desempenho até 2028.”, disse Feng Qingfeng,
CEO do Lotus Group. Em seu processo de renascimento, a Lotus ainda confirmou a
abertura de 24 novas concessionárias ao todo no mundo apenas em seis meses e
desembarcou oficialmente na Coreia do Sul.
Fotos: Lotus / divulgação


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