Terceira geração do MINI Countryman já está em homologação no Brasil e virá elétrico

MINI trabalha na homologação do novo Countryman no mercado brasileiro e SUV deve aparecer em sua terceira geração somente com motor elétrico nas versões civis



A MINI já trabalha na chegada da nova geração do Countryman no mercado brasileiro. O SUV compacto da marca cresceu mais um pouco e será lançado no país apenas com as opções de motor elétrico, mas a versão esportiva John Cooper Works deve manter a opção de motor a combustão. Depois do lançamento do Cooper elétrico de nova geração, a marca prepara o lançamento do utilitário esportivo em nosso mercado, aumentando a sua eletrificação, possivelmente com as duas opções de motor elétrico que ele possui.

O modelo foi visto em testes de homologação (veja mais abaixo), onde ele aparece praticamente pronto para o seu lançamento no país. Ele roda em testes camuflado, com a mesma camuflagem que o novo Countryman usou para testes na Europa – uma camuflagem amarela e preta. O SUV foi visto rodando em testes em Curitiba (PR), não muito longe da fábrica da BMW em Araquari (SC) – vale destacar que a BMW é dona da MINI e seus engenheiros são compartilhados. O que se sabe até o momento é que a opção de motor 1.5 TwinPower Turbo não virá ao nosso mercado.

E o motor a combustão pode aparecer depois do elétrico. Isso acontece porque motores elétricos não precisam de tantos processos de homologação e adaptação com combustível. O elétrico conta com as opções de motor elétrico dianteiro de 204cv de potência com torque de 25,5kgfm e um câmbio automático de velocidade única com relação fixa. Ele possui uma bateria de íons de lítio de 66,5kWh (64,6kWh úteis) que oferece uma autonomia de 462km. Com esse conjunto, ele acelera de 0 a 100km/h em 8,6 segundos e máxima de 170km/h, limitado eletronicamente.

A segunda opção é o Countryman S E 4ALL, com tração integral, que traz dois motores elétricos. Cada um dos motores elétricos possui 190cv e 25,2kgfm. Juntos, eles entregam 313cv e 50,3kgfm de torque, com a mesma transmissão do elétrico de um motor. Ele também é equipado com a mesma bateria, que na versão de tração integral oferece uma autonomia um pouco menor, de 432km. Em termos de desempenho, ele acelera de 0 a 100km/h em 5,6 segundos e máxima de 180km/h, limitado eletronicamente. Em termos de recarga, a MINI confirma que ele pode ser equipado com um carregador de corrente alternada (CA) do tipo WallBox de 7,4kWh (rede monofásica) ou 11kW (rede trifásica).



Ele recarrega de 0% a 100% em 10 horas no WallBox de 7,4kW ou 6h04 com carregador de 11kW. Opcionalmente, existe um WallBox de 22kW, que recupera no mesmo em 3h15. Com carregador de corrente contínua (DC), o Countryman nas duas configurações elétricas pode ser plugado em estações de recarga de até 130kW, que recupera de 10% a 80% em 29 minutos. Com motor a combustão, a provável versão que pode vir ao nosso mercado é o 2.0 TwinPower Turbo que desenvolve 218cv e 36,7kgfm. Ele conta com transmissão automatizada de dupla embreagem Steptronic e o sistema híbrido-leve. Em desempenho, ele acelera de 0 a 100km/h em 7,1 segundos e máxima de 228km/h.

Parte do processo de renovação completa da linha, o novo Countryman traz a nova identidade visual da marca chamada de ‘Charismatic Simplicity’. Na dianteira, ele possui faróis com desenho mais quadrado e compactos em relação ao modelo anterior, com luzes diurnas (DRL) em LED e projetores em LED. A grade dianteira possui um desenho octogonal com bordas que podem ser personalizadas. A grade possui a parte superior que imita uma entrada de ar, mas é fechada e possui frisos horizontais e o logotipo S no lado direito. A parte central e inferior deste espaço da grade possui uma faixa horizontal em preto brilhante – onde fica a câmera dianteira.

Logo abaixo fica o espaço para a placa a mais abaixo ele possui uma fina entrada de ar, conectado com a borda inferior da grade. A principal entrada de ar fica mais abaixo, onde ele possui uma entrada de ar retangular com grelhas verticais. Toda a parte inferior da carroceria possui um acabamento em plástico preto. Na dianteira, este acabamento ainda possui falsas entradas de ar nas extremidades laterais inferiores. Em termos de vincos, existe um vinco horizontal acima destas falsas entradas de ar inferiores e vincos também podem ser vistos no contorno dos faróis. O logotipo da MINI fica no para-choque, entre a grade falsa e o capô.

Falando nele, o capô possui vincos em ‘U’ e outros vincos mais nas extremidades do capô, se conectando com as colunas A. Entre o vinco central em ‘U’ e esses das extremidades, há partes mais baixas no capô. De perfil, se percebe que o Countryman se terceira geração mantém o formato mais quadrado da geração anterior. A coluna A não é tão inclinada e capô e teto são mais retos. O que não muda é as colunas com acabamento preto brilhante que unifica para-brisa dianteiro, vidros laterais e vidro traseiro, também com linhas retas. Em termos de vincos, essa nova geração possui um vinco em ‘L’.



Este nasce verticalmente nas portas dianteiras, continuam de forma horizontal na parte inferior das portas e termina nas laterais do para-choque traseiro. Há vincos acima das caixas que rodas que ajudam a alargar os para-lamas. Nas saias laterais, ele possui um friso horizontal que pode ser mais um dos elementos personalizados. Na coluna C, ele possui um acabamento que combina com a mesma cor do teto, traz uma faixa verticalmente inclinada e o logotipo ALL4, indicando a tração integral. Os retrovisores possuem base nas portas, com repetidores de setas e capas que podem ser personalizadas.

Já as portas contam com maçanetas embutidas na carroceria que vão ajudar em termos de aerodinâmica. No teto, ele possui um teto solar panorâmico em duas folhas, rack de teto em preto brilhante e uma antena estilo barbatana de tubarão. As linhas do teto possuem um caimento levemente suave a partir das portas traseiras, solução que deve melhorar aerodinamicamente o SUV. De traseira, a nova geração do Countryman possui um aerofólio com brake-light integrado. O aerofólio possui um pequeno prolongamento vertical nas laterais do vidro traseiro, que ajuda na aerodinâmica também.

As lanternas passam a ser verticais, com iluminação em LED – que mantém a opção Union Jack. As lanternas recebem um desenho em ‘C’, enquanto a tampa do porta-malas possui dois vincos horizontais que se conectam com o desenho das lanternas. Ao centro, a tampa possui o logotipo da MINI e o nome Countryman escrito por extenso mais abaixo. Abaixo da tampa fica o espaço da placa, no para-choque traseiro. Os vincos inferiores das laterais do para-choque traseiro terminam no espaço da placa. Já a parte inferior possui um acabamento em plástico preto que nas extremidades são levemente maiores.



Nas extremidades é onde ficam os refletores verticais, enquanto a parte inferior do para-choque possui um acabamento (que pode ser personalizável), com uma luz de ré central e horizontal. Se o design ficou mais minimalista no exterior, por dentro ele seguiu o mesmo caminho. Ele perde o quadro de instrumentos que tinha anteriormente e acima do volante existe apenas um Head-Up Display (HUD). Falando nele, o volante é de três raios, com controles multifuncionais e detalhes dourados. O terceiro raio conta com uma faixa têxtil no raio das seis horas e o volante possui costuras contrastantes.

Todo o painel possui uma faixa em tom azul feita de malha especialmente desenvolvida e é usada para criar a estrutura versátil e fácil de cuidar do tecido em design bicolor feito de poliéster reciclado. Essa faixa invade horizontalmente os painéis das portas. Neles, é onde a marca coloca as maçanetas das portas, que ficam camufladas e possuem um acabamento dourado. É nessa faixa horizontal que no painel ficam as quatro saídas de ar-condicionado verticais, com uma faixa central que traz barras em LED, que são personalizáveis. Entre as duas saídas de ar-condicionado centrais está a multimídia circular chamada de MINI Interation Unit.

Com uma tela de tecnologia OLED, a tela possui 9,4 polegadas que cumpre não só a função de central multimídia, mas também de quadro de instrumentos e com o sistema MINI Operating System 9, todas as funções do veículo podem ser operadas intuitivamente por toque ou voz. A central possui software Android Open Source Project (AOSP), com conectividade com Android Auto e Apple CarPlay. Por aqui, a MINI não comenta faixa de preços que o SUV custará, mas possivelmente acima dos R$ 300.000. A versão a combustão pode chegar posteriormente. 


Flagra



Fotos: MINI / divulgação

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