Stellantis registra patente de um volante Yoke, tipo manche, com acelerador e freio em patente
Stellantis registra imagens de patente de um volante Yoke nos Estados Unidos que não controla apenas a direção, mas também controla acelerador e os freios
A Stellantis registrou as primeiras imagens de patente de um
novo volante nos Estados Unidos, podendo indicar uma tecnologia que a marca
pode explorar no futuro. As imagens de patente foram registradas no United
States Patent and Trademark Office, o USPTO. De acordo com as primeiras
informações, o novo volante aparece com um estilo Yoke, ou seja, aqueles
volantes que não possuem aro superior e nem o aro inferior. É um estilo de
volante que começou a se popularizar mais recentemente, especialmente com os
modelos da Tesla.
No caso deste volante registrado em patente pela Stellantis,
ele aparece com algumas funções adicionais a um mero volante. Já pensando em
ser um volante para carros autônomos, ele também controle comandos do
acelerador e do freio também pelo volante. Por se tratar de um volante presente
em carros autônomos, ele também não possui uma fixação convencional em uma
coluna de direção. O volante pode ser rebatido com um sistema retrátil que
também foi registrado na patente, indicando que ele terá uma conexão do volante
com as rodas com a tecnologia de direção eletrônica (Steer-by-Wire).
Esse tipo de direção eletrônica é algo que as montadoras
seguem trabalhando para equipar em seus futuros carros autônomos, por poder
recolher o volante quando o carro estiver no modo autônomo. Essa ideia de
volante não é nova e já foi registrada em patente por outras montadoras e
grupos automotivos. O diferenciar é justamente esse sistema de acelerador e
freio por ação manual, mas diferente do estilo de controles multifuncionais dos
volantes convencionais que conhecemos nos carros atuais. No caso da patente da
Stellantis, ele possui um sistema que acelera quando o volante é empurrado para
frente.
Para frear, é preciso puxar o volante para próximo do
motorista. De acordo com a patente, essa ação poderia ser feita apenas com uma
mão, ou seja, não deve exigir um esforço grande. Pra guiar o carro, o volante
gira normalmente em seu diâmetro de giro. Muito provavelmente, dirigir um carro
com essas configurações precisaria de um costume, uma vez que não existiria
mais os pedais tradicionais para acelerar e frear. Muito provavelmente, o carro
com esse volante também traria recursos de recuperação de energia cinética na
frenagem. Funcionando quase como um manche de avião, há uma série de
questionamentos sobre o volante.
O primeiro deles é a sua viabilidade em um automóvel e o
custo que ele terá em relação aos volantes tradicionais. O segundo deles é onde
estaria o airbag do motorista, uma vez que esse volante poderia ser retraído
quando estivesse no modo autônomo. Questionamentos estes que devem ficar com os
engenheiros da Stellantis para um futuro mais distante.
Patentes: United States Patent and Trademark Office – USPTO / reprodução
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