Conexão Automotiva

Depois de meses sem muitas novidades interessantes, o mês de março de 2021 trouxe bastante movimentações interessantes. Com um crescimento nas vendas em relação até mesmo quando comparado com o mesmo período do ano passado, a pandemia segue modificando a lista dos mais vendidos. Por falta de componentes para a fabricação em Gravataí (RS), a Chevrolet confirmou que não deve produzir Onix e Onix Plus por mais de dois meses. E isso já afeta as vendas do compacto. Tanto que, no mês de março, o modelo foi apenas o terceiro mais vendido (a Fiat Strada foi a líder geral). Entre os automóveis, o Hyundai HB20 liderou pela primeira vez o mercado, desde seu lançamento em 2012. Apesar de estar longe do seu recorde de vendas, o modelo conseguiu ser o mais vendido do nosso mercado, emplacando 8.012 unidades. O Chevrolet Onix caiu para segundo, com 7.933 unidades e o Volkswagen Gol ficou em terceiro, com 6.891 unidades. Destaque positivo deve ser o Fiat Mobi, com 6.725 unidades, atingindo o seu novo

Em março de 2021, as vendas de automóveis e comerciais leves no mercado brasileiro chegaram a 177.109 unidades, um aumento de 11,93% nas vendas em relação ao mês de fevereiro de 2021. Em comparação com o mesmo período do ano passado, março de 2020, as vendas também cresceram. É o primeiro crescimento registrado em 2021 em relação ao ano de 2020. O aumento nas vendas foi de 13,69%. No acumulado do ano, o Brasil ainda segue no vermelho. Foram registrados o total de 497.885 unidades no primeiro trimestre de 2021, contra as 532.506 unidades no primeiro trimestre de 2020, o que representa uma queda de 6,50%. Pode muito bem ser revertido em abril e até mesmo nos meses de maio, quando no ano passado ficou fechado por conta da pandemia. Entre as marcas, o domínio fica cada vez mais claro para a Fiat, que já podemos dizer que a marca deve ser a líder de vendas de 2021. A italiana fechou março de 2021 com 38.043 unidades, uma diferença de quase 8 mil unidades para a vice-líder Volkswagen, que fe

Depois de um ano difícil para os modelos importados, como foi 2020, fevereiro de 2021 não teve um momento fácil também. Isso representa um mês difícil de 1.844 unidades vendidas, o que representa uma queda de 31% em relação ao mesmo período do ano passado, em fevereiro de 2020. O primeiro bimestre de 2021 foram 3.854 unidades, o que representa uma queda um pouco menor, de 24,1%. De acordo com João Henrique Oliveira, Presidente da ABEIFA, disse: "A cadeia global de suprimentos teve, e ainda tem, dificuldades em abastecer as nossas fábricas aqui e nas matrizes. A aceleração dos riscos da pandemia, a curto prazo, nos mostra um cenário de incertezas ao mercado interno" . No mês de fevereiro, o destaque ficou por conta da Land Rover, que fechou fevereiro de 2021 com uma alta de 416 unidades importadas, um aumento de 28,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Depois dela, Volvo e Kia. A liderança da Volvo, que durava quase dez meses, foi finalizada com o crescimento da Land

Depois de um ano de 2020 muito complicado para quase todas as montadoras no mundo todo, a Fiat-Chrysler (antes de se unir com a PSA com a Stellantis), confirmou que conseguiu um lucro líquido de 24 milhões de euros, cerca de US$29 milhões. Mesmo com a pandemia, o grupo ítalo-americano conseguiu alcançar um lucro, mesmo que esse número seja bem menor aos resultados de 2021: 2,7 bilhões de euros, ou US$3,26 bilhões. O faturamento anual caiu para marcas como Fiat, Jeep, Chrysler, Maserati, Alfa Romeo e RAM, que caiu 20%, chegando a US$86,67 bilhões de euros ou US$104.675 bilhões. As vendas foram de 3,43 milhões de unidades, uma queda de 22% em relação ao ano de 2019. Juntamente com a Stellantis, a FCA e a PSA podem se tornar o maior grupo automotivo da Europa. A Stellantis será uma empresa com cerca de 400.000 empregados e possui boa presença em três mercados estratégicos Europa, América do Norte e América Latina. Há ainda potencial a ser desenvolvido na China e Índia e nas regiões da Áfr

A Chevrolet confirmou que o seu primeiro modelo puramente “elétrico moderno”, o Bolt, chegou à marca de 100.000 unidades vendidas em todo o mundo. O modelo é produzido atualmente produzido sobre a plataforma modular elétrica BEV2. Apresentado no Salão do Automóvel de Detroit de 2015 (ainda como conceito, o veículo de produção foi apresentado em janeiro de 2016, no CES 2016, com a produção começou apenas em outubro de 2016), o Bolt conviveu um pouco com o elétrico Volt. No Brasil, ele foi apresentado pela primeira vez no Salão de São Paulo de 2016 e depois no Salão de São Paulo de 2018, quando foi lançado no nosso mercado em 2019. Atualmente produzido na unidade de Orion Assembly, em Detroit, nos Estados Unidos, o elétrico é equipado com um motor elétrico, que consegue entregar 150kW, o equivalente a 202cv de potência, e 36,7kgfm de torque. Segundo dados da montadora, o automóvel consegue acelerar de 0 a 100km/h em 7,9 segundos e tem velocidade máxima de 146km/h. As baterias são de íon

A Ioniq confirmou que o 5 já está em regime de pré-venda na Europa, onde a marca conseguiu 236.000 pedidos pelo hatch, em questão de poucos dias. Desenvolvido sobre a plataforma modular E-GMP, o modelo começou a ser oferecido em regime de pré-venda no dia 23 de fevereiro, quando ele foi oficialmente apresentado. Desde então, 236 mil unidades do Ioniq 5 já foram reservadas. O carro foi apresentado com a série especial Ioniq 5 Project 45, de lançamento, limitada a 3.000 unidades. "O interesse excepcionalmente alto no IONIQ 5 ressalta a força da Hyundai em mobilidade com emissão zero. Com seu carregamento ultrarrápido, ampla autonomia e espaço interior personalizável, o IONIQ 5 é um revolucionário que se destaca em sua classe, e esses recursos excepcionais se mostraram imediatamente atraentes para um número significativo de clientes europeus." , disse a Ioniq em comunicado. Na mecânica, o primeiro carro da Ioniq possui um motor elétrico traseiro que desenvolve 170cv e 35,7kgfm e

Depois de um mês de fevereiro onde o mercado brasileiro não teve um mês muito bom e estagnou num mesmo nível de janeiro, os primeiros quinze dias de março mostram que o mercado tem chances de se recuperar após o típico início de ano, com vendas mais mornas. Enquanto o Chevrolet Onix liderou nos dois primeiros meses do ano, a Fiat Strada acelerou e aproveitou a queda do modelo norte-americano para voltar à liderança de vendas, o que já aconteceu em setembro de 2020. Em terceiro apareceu o Hyundai HB20 com suas 3.781 unidades, pressionado pelo... Fiat Mobi? O subcompacto italiano apareceu em quarto, apenas a 24 unidades do coreano. O Chevrolet Onix Plus aparece em quinto, com Fiat Toro, Fiat Argo, Hyundai Creta, Jeep Renegade e Volkswagen Gol. Destaque positivo para a Fiat, com quatro modelos entre os dez mais vendidos. Já o Hyundai Creta liderou o segmento de SUVs compactos, mas sofrendo muita pressão do Jeep Renegade, que ficou apenas a 5 unidades do Hyundai (2.900 x 2.895). O Fiat Uno

Depois de começar o ano de 2021 sem nenhum modelo da Land Rover na lista dos 100 mais vendidos, em fevereiro a marca inglesa reverteu essa situação. A marca fechou fevereiro com 525 unidades vendidas, impulsionada pelo bom resultado de Range Rover Evoque e do Discovery Sport. Enquanto o Land Rover Range Rover Evoque estava apenas em 113º em janeiro, o modelo pulou para 86º em fevereiro, com 292 unidades emplacadas no acumulado. Já o Land Rover Discovery Sport era o 106º em janeiro e chegou a 100º em fevereiro, também em trajetória de crescimento. Curioso é pensar que, em janeiro de 2021, o Land Rover mais vendido do país foi o Land Rover Defender, que começou o ano em 105º, com 67 unidades vendidas. Com o crescimento de Range Rover Evoque e Discovery Sport, dois modelos deram baixa na lista dos 100 mais vendidos no acumulado do ano. Foram o BMW X5, que caiu de 97º para 103º e o Audi Q5, que caiu de 100º para 104º. Vale destacar que o Audi Q5 está em entressafra para o modelo reestiliza

O mercado brasileiro fechou fevereiro de 2021 praticamente sem muitas novidades na lista dos Comerciais Leves mais vendidos do Brasil. Tendo um pódio inalterado, Fiat Strada (9.371 unidades) e Fiat Toro (5.626 unidades) aparecem isoladas e sem grandes riscos de chegarem assim até o final do ano com essas mesmas colocações. O terceiro lugar ainda aparece em aberto, com a Toyota Hilux faturando neste mês. Foram 2.663 da picape da Toyota, seguido pela Volkswagen Saveiro com 2.523 unidades em quarto e o destaque do mês, a Fiat Fiorino, em quinto, com 2.053 unidades vendidas. A multivan ultrapassou a Chevrolet S10, que caiu para sexto com suas 1.602 unidades, quase sendo ultrapassada pela Ford Ranger, sétima, com 1.307 unidades. Em oitavo apareceu a Renault Oroch com 913 unidades, parecendo se firmar nessa média de vendas, depois de alguns meses bem difíceis no ano passado. Depois, a Nissan Frontier foi a quarta picape média mais vendida do país, com 844 unidades. A Mitsubishi Triton fechou

A lista dos 50 Automóveis mais vendidos do Brasil em fevereiro de 2021 pode representar uma mudança bem pequena neste segundo mês do ano. Apesar da quase estabilidade nas vendas em relação à janeiro de 2021, fevereiro teve como destaque a manutenção do Chevrolet Onix na liderança, com suas 10.261 unidades, seguido pelo Hyundai HB20 com 7.717 unidades e o Chevrolet Onix Plus fechando o pódio com 6.501 unidades. Não muito distante dele, o Fiat Argo fechou com 6.221 unidades, com destaque positivo também para o Fiat Mobi estacionando em quinto, com 6.015 unidades. A posição do Mobi é de destaque porque o hatch nunca chegou num Top Five no mercado, apesar de já ter conseguido vender mais de 6 mil unidades. Em sexto aparece o Volkswagen Gol com 5.847 unidades, o Jeep Renegade em sétimo com 5.834 unidades, o Volkswagen T-Cross em oitavo com 5.524 unidades, o Chevrolet Tracker em nono com 5.042 unidades e o Renault Kwid em décimo com 4.905 unidades. Logo em seguida aparecem outros modelos com

Depois de um início de ano não muito promissor, fevereiro de 2021 também não pode ser considerado um mês muito diferente disso. Foram vendidas 158.237 unidades de automóveis e comerciais leves no Brasil, o que representa uma queda de 2,66% em relação a janeiro de 2021 e uma queda ainda maior quando comparado ao mesmo período de 2020. Em fevereiro de 2020 foram vendidas 192.610, o que representa uma queda de 17,85%. No acumulado do ano, o Brasil teve um primeiro bimestre de 2021 com uma queda de 14,85%. Foram 320.793 unidades vendidas no acumulado de 2021 contra as 376.722 unidades vendidas no mesmo período do ano passado. Em relação as marcas, três destaques que há muito tempo não eram destaque nas vendas: Audi, Land Rover e Subaru. Destaque mesmo para essa última. A japonesa vendeu, apenas em fevereiro, 140 unidades. Só para se ter uma noção, a Subaru vendeu 330 unidades em todo ano de 2020, ou seja, apenas em fevereiro a marca vendeu 42% de tudo que foi comercializado no ano passado.

Há males que vem para bem, já diria o famoso ditado popular. Mas nem sempre, males, vem para bem. As vezes ele vem para destruir mesmo. Partindo do pressuposto das temáticas que estamos trabalhando aqui no Conexão Automotiva GTN, o Inovar-Auto é um desses tipos de males que vem para destruir. Pelo menos para os carros importados. A ideia tosca de colocar um imposto de importação 30% do que já era cobrado acionou cobranças de vários países e chegou até mesmo à Organização Mundial do Comércio, a OMC. Mercados como União Europeia e Japão chamaram a atenção da organização sobre esse IPI que não permitia que o consumidor pudesse ter um livre comércio e o seu livre direito de escolha entre automóveis – atitude que permanece até hoje assombrando os carros importados e que é um dos motivos que derrubaram as vendas desse setor no país. E não, em nada tem a ver com os nossos carros nacionais. Mas não seria mais plausível criar medidas que permitissem que os carros nacionais estivessem no mesmo

  Você já deve ter se questionado (e muito) sobre como um determinado período foi tão bom. E a gente não consegue definir apenas um momento positivo. Parece uma influência de melhores momentos que aconteciam naquele determinado período. Aqui, me excluo da história. Falo de um âmbito bem geral. Pelo menos, para quem era jovem naquela época. Sites de jogos online cresciam, criando redes interessantes de pessoas e novas comunidades. Na música, o pop nunca esteve tão bem servido de hits que movimentaram muitas pessoas em festas e em aparelhos eletrônicos de músicas que tínhamos em nossas vida, como os saudosos MP3, por exemplo. Na teledramaturgia, novos clássicos apareciam nas nossas televisões, enquanto o entretenimento também tinha seus pontos altos neste período. Mas vamos falar do nosso principal assunto aqui neste site: os automóveis. Nós tínhamos uma grande quantidade de marcas que disputavam posições anualmente, até chegarmos em picos de vendas nunca antes vistos – e que vamos demor

Depois de abrir o mercado brasileiro em 1990 para os carros importados, o setor automotivo brasileiro mudou – e muito! Os carros nacionais, muitos com projetos que ainda estavam na década de 1950, por exemplo, como Volkswagen Kombi e Toyota Bandeirante, começava a mudar. As primeiras unidades de carros importados a desembarcar no nosso país foram de dois modelos alemães, como BMW Série 5 e Mercedes-Benz Classe E. Coincidentemente, ambos os sedãs são grandes rivais até hoje. Enquanto o BMW desembarcou primeiro em São Paulo (SP), no Aeroporto de Congonhas, o Mercedes desembarcou no Aeroporto do Galeão. Como se sabe, a primeira marca a desembarcar oficialmente no nosso país foi a Lada, que confirmou a vinda ao nosso mercado em agosto de 1990, sendo que o primeiro lote de 3.000 unidades chegou aqui em novembro daquele ano, quando eles começara a ser vendidos oficialmente. Ainda em 1990, a Alfa Romeo retornava ao país com o sedã 164, na real, com o belíssimo sedã 164. Isso permitiu que o co